quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo

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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Menor cotação, mais valorização?

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Antigamente utilizava-se muito a diferenciação de acções pela sua cotação. Uma acção que estava cotada a baixos valores era uma acção que tinha fortes movimentos com elevadas amplitudes, enquanto que uma acção que estava cotada a valores elevados era vista como tendo movimentos mais "controlados" de menor amplitude. Era comum utilizar-se as acções com baixo valor de cotação, para investimentos com maior risco e as acções com maior valor de cotação, para investimentos de menor risco.

Na bolsa nacional é difícil de comprovar esta teoria, devido ao diminuto número de títulos cotados em Portugal e também devido à pouca amplitude das cotações das diversas empresas. Existem 11 acções cotadas a menos de 1€, mas apenas 4 acções cotadas a mais de 10€.

A valorização média obtida por todas as cotadas a menos de 1€, no ultimo ano, é de 57,14%, enquanto que o mesmo valor mas referente às empresas cotadas a mais de 10€ é de 57,06%. A diferença entre os valores não é significativa para se poder afirmar que umas se sobrepõem às outras em termos de valorização anual.
Em termos de volatilidade nos últimos 90 dias, os títulos cotados a menos de 1€ têm uma média de 28,494, um valor superior à média das cotadas a mais de 10€, de 24,031.

Com os valores referidos acima e apesar da dimensão da população utilizada ser pequena, é possível concluir que em termos de médio prazo, ambos os grupos de acções apresentam variações semelhantes, podendo o investidor optar por qualquer um dos grupos, neste horizonte temporal. A diferença entre cada uma das opções está na volatilidade e assim se o investidor optar por um investimento em acções de baixa cotação, a oscilação da carteira de títulos durante as sessões do dia e no curto-prazo, será superior ao das acções de elevada cotação.
Desta forma é possível que para investidores de médio-prazo, que não "sofrem" com os movimentos dos títulos, um investimento em acções de baixa ou alta cotação seja indiferente. Para investidores de curto-prazo e daytraders, que procuram por oportunidades, com maior risco, de ganhar mais no menor espaço de temporal, as acções de baixa cotação podem ser mais proveitosas.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Bom Natal

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Índices Nacionais

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Apesar de apenas se ouvir falar do Psi-20 e Psi Geral e de serem os índices nacionais que a maioria dos investidores conhece, existem outros índices nacionais que a maioria desconhece. Para além do Psi-20 e do Psi-Geral existem mais 17 índices, referentes à bolsa nacional, no mercado NYSE Euronext.
Não é que existam mais acções para além daquelas que estão englobadas no Psi-20 e Psi Geral, mas existem outras maneiras de as agrupar e de lhes atribuir um maior ou menor peso.

Existem índices sectoriais que englobam apenas empresas de um determinado sector de actividade. Por exemplo o Psi Financials é um índice que engloba as empresas cotadas na bolsa nacional que pertencem à área financeira. Este é composto pelo BCP, BES, BPI, Banco Popular Espanhol, Santander, Banif, ESFG, Finibanco e Sonae Capital. Durante os últimos 365 dias, este índice obteve uma variação de +13,59%, bastante longe dos +32,71% que obteve o Psi-20.

O Psi High Dividend é um índice composto pelas empresas cotadas na bolsa nacional que apresentam o maior rácio entre o dividendo distribuído e a sua cotação. Estão na sua composição o BES, BPI, Brisa, Cimpor, EDP, Portugal Telecom, REN, Semapa, Sonae e Sonae Industria. Este índice, no último ano, apresentou uma performance 8% superior ao Psi-20.

Existem ainda outros índices que apresentam a mesma estrutura do Psi-20, mas o modo de funcionamento é diferente. O Psi-20 Short é um índice que anda no sentido contrario do Psi-20, isto é o seu funcionamento é com posições curta e quando o Psi-20 sobre 1% ele desce 1% e vice versa. Torna-se assim uma boa opção para quando as queda no longo-prazo dominam na bolsa nacional.
O Psi-20 X3 Lev é outro índice com a mesma estrutura do Psi-20 mas desta vez multiplica as suas variações por 3, isto é quando o Psi-20 sobe 1% este índice sobe 3%. No último ano o Psi-20 X3 Lev apresenta uma valorização superior a 100%.

Uma lista completa de todos os índices nacionais pode ser encontrada aqui.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Rally de Natal

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O período de Natal é sempre um período onde as pessoas deixam um pouco os mercados de lado para se dedicarem a outras coisas. Uma consequência disso é uma diminuição da quantidade de acções transaccionadas.
Entre os dias 20 de Dezembro e 2 de Janeiro, a bolsa nacional têm obtido bons resultados historicamente comprovados. Entre os anos de 2000 e 2008, durante esse mesmo período do ano, o Psi-20 apenas obteve desvalorizações em 2 anos, registando valorizações nos restantes 6 anos. Em 3 anos, a valorização no Psi-20 foi superior a 3% e a média dos 8 anos foi de um crescimento de +1,42%.

Estas subidas já são características do período de Natal, subidas estas que muitos investidores preferem passar ao lado, para aproveitar a época. Outros preferem passar ao lado das subidas não pela época mas sim por acharem que a validade destes movimentos de fim de ano é baixa. Com os baixos volumes de negociação, característicos da época, é normal que os movimentos não tenham tanta validade no mercado por não serem desencadeados por um número significativo de investidores que representem o mercado.
Assim as surpresas podem acontecer e sinais técnicos de entrada ou boas noticias das empresas, que levem a cotação a uma subida, como as recentes subidas devido a entrada de capital estrangeiro na bolsa nacional, podem ser enganadoras e virar-se contra os investidores logo que o mercado seja representado na sua globalidade.
Por isto é necessário ter atenção a estes movimentos da época Natalícia.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Horário da Bolsa - Período de Natal e Ano Novo

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No dia 24 de Dezembro e 31 de Dezembro, a bolsa nacional irá encerrar às 13h.
No dia 25 de Dezembro e 1 de Janeiro, a bolsa nacional irá estar encerrada.
Nos restantes dias funcionará em horário normal.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

OPA à Cimpor

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A companhia Siderúgica Nacional Brasileira lançou uma oferta pública de aquisição sobre as acções representativas do capital social da Cimpor. A oferta é lançada sobre a totalidade das 672 milhões de acções, dispersas pelos diversos accionistas, oferecendo uma importância de 5,75€ por acção.
Esta oferta apenas é valida se o grupo onde se insere a Siderúgica Nacional Brasileira conseguir acções representativas de mais de 50% do capital social da empresa.

A estrutura accionista da Cimpor é composta pela Teixeira Duarte (22,9%), Lafarge (17,3%), Manuel Fino (10,7%), fundo pensões do BCP (10%), CGD (9,6%), Bipadosa (6,7%), Cinveste (4,1%) e outras posições menores.
Por esta altura a Teixeira Duarte valoriza mais de 13%, acima dos ganhos da Cimpor, nos 12%. A Lafarge, empresa Francesa de materiais de construção, apesar da sua grande posição no capital da Cimpor, apenas segue a valorizar 0,14%.

A OPA veio relançar estes dois títulos, aumentando bastante o volume de negociação e criando uma grande expectativa nos investidores. Esta é uma das alturas que muitos anseiam estar com posições longas no título, devido ao fortes ganhos que se registam em pouco tempo confirmados com uma análise histórica a outras ofertas que ocorreram no passado. A duração dos ganhos depende em muito do desenvolvimento da OPA e por isso é um pouco uma incógnita para os investidores, devendo estes precaver-se quanto a uma anulação das subidas com "trailing stops" ou outros métodos seguros de garantia de ganhos.

As acções da Cimpor neste momento negoceiam nos 6,23€, acima do preço da oferta lançada.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Recomendações dos Analistas

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Segundo o relatório, divulgado hoje pela CMVM, sobre a supervisão da actividade de análise financeira, o numero de recomendações divulgadas mensalmente tem-se mantido entre os as 50 e 70, exceptuando períodos de ferias. Os dados do relatório divulgado referem-se ao período entre 1 de Outubro de 2008 e 30 de Setembro de 2009.
As empresa com mais recomendações na bolsa nacional são a Portugal Telecom e a EDP Renováveis, respectivamente com 56 e 42 recomendações e dentro do Psi-20, a empresa com menor número de recomendações é a Teixeira Duarte, com apenas 5 recomendações. Para as empresas que estão fora do principal índice da bolsa nacional apenas 13,3% das recomendações incidiram sobre elas e 10 dessas empresas não tiveram qualquer relatório de análise.
Por outro lado, os intermediários financeiros que têm emitido mais relatórios das empresas nacionais são o BPI e a UBS com 83 e 48 relatórios respectivamente.

De todas as recomendações de investimento 47,3% dão uma recomendação de "compra", 10,4% recomendam "acumular", 24,6% dão uma recomendação de "manter" e 17,7% recomendam "reduzir" ou "vender". Destas recomendações, o sector financeiro foi o que obteve mais recomendações de "vender" e "reduzir", representando 33,4% de todas as recomendações emitidas, algo distante dos 14,7% que representa no sector das infra-estruturas e telecomunicações.

Quando às reacções às recomendações a Sonae é a empresa que mais responde positivamente às recomendações de "compra". As que respondem negativamente às recomendações de "compra" são a Brisa, EDP, Sonaecom e Galp.
Quando as analises que surgem dão recomendação de "venda", os títulos que mais respondem negativamente são a Impresa, a PT e a Sonaecom, enquanto que os que se movimentam no sentido contrario ao proposto pelos analistas são o BCP e o BPI.

Se for organizada uma carteira de acções recorrendo às análises emitidas pelos intermediários financeiros, o BPI, em valores deduzidos de comissões, vence com uma variação de 10,97%. A JPMorgan e o Santander ocupam respectivamente a segundo e terceira posição com 9,58% e 9,03%. Apesar da UBS ser dos intermediários financeiros que mais emite recomendações para o mercado nacional, a sua carteira de acções era a pior classificada com apenas 6,62%.

Pode sempre ir acompanhando os Price-Targets emitidos diariamente na barra lateral do blog.

Relatório Completo

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

REN com Pouco Movimento

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A REN é a empresa que garante o transporte de electricidade em Portugal desde 1994. As suas áreas de negocio são o transporte de electricidade em alta tensão, com a sua gestão técnica e o transporte de gás natural em alta pressão, também com a sua gestão técnica.
Os maiores accionistas da empresa são a Logoenergia, com 8,4% de capital e a Gestfin, com uma participação de 5,2%, sem contar com os 46% detidos pelo estado através da Parpública. A EDP, a Oliren e a Rede Eléctrica de Espanha representam cada uma 5% da estrutura accionista.

Durante os primeiros 9 meses do ano, a empresa liderada por José Penedos (suspenso de funções actualmente), registou um aumento dos lucros 7,6% face ao período homologo do ano anterior. Este aumento apesar de ser superior às expectativas de mercado, não afectou em nada a cotação da REN na bolsa nacional.
O negocio da REN em Portugal não parece estar em crescimento, um pouco consequência das suas áreas de negocio limitadas no território nacional. Uma demonstração disso é o seu aumento nos resultados ser praticamente causado por uma diminuição das despesas, tanto financeiras como de exploração. O facto de a empresa ser detida maioritariamente pelo estado também não ajuda à implementação de politicas fortes de crescimento além fronteiras e à expansão das suas áreas de negocio.

As recentes polémicas que têm existido com administradores da empresa, levando José Penedos a ser suspenso de funções por suspeita de corrupção passiva, também não causou qualquer impacto na negociação em bolsa da REN.

Umas das causas das notícias que surgem sobre a REN não surtirem efeito na cotação da empresa é a baixa quantidade de acções negociadas. Os investidores estão pouco interessados nos títulos da REN e a sua negociação mostra que quem estava pouco convencido na prestação dos títulos da empresa, já saiu da mesma, fazendo com que a negociação da empresa seja muito pouco volátil.
Uma outra notícia que não causou impacto foi o "outlook" para a empresa revisto em baixa.

Desde o fim do mês de Setembro que a cotação da REN se mantém a negociar no intervalo estreito de valores, entre os 3,02€ e os 2,92€. Apesar deste canal de negociação, a zona de resistência mais próxima da cotação do título situa-se nos 3,06€. Uma quebra ascendente desta resistência ou uma saída do canal de negociação pelo lado descendente, poderá dar um sinal de compra e venda respectivamente.
No curto-prazo a tendência dos títulos da REN é lateral, mas no médio e longo prazo torna-se difícil definir uma tendência predominante. Esta situação faz com que os títulos da REN sejam pouco atractivos para uma possível negociação.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Tendência Descendente no Curto-Prazo

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O inicio da semana ficou marcado pelas quedas na bolsa nacional. Entre segunda-feira e quarta-feira o principal índice da bolsa nacional recuou mais de 3,5% para os 8060 pontos, deixando para trás uma ténue zona de suporte nos 8200 pontos. O fim da semana ficou marcado por duas sessões positivas onde o Psi-20 voltou a ir testar a zona dos 8200 pontos, tornando-se agora uma ténue zona de resistência.

A negociação na bolsa nacional continua marcada por um volume de negócios realizados bastante baixo. No dia 15 de Outubro, que coincide com o topo do recente período ascendente da bolsa nacional, a média dos últimos 50 dias do volume de negócios no BCP estava em cerca de 21 milhões de acções diárias, algo longe dos 17 milhões de hoje, ou num titulo como a Jerónimo Martins que por esta altura tem volumes consistentemente abaixo do 1 milhão de acções diárias e nesse dia apresentava médias a rondar os 1,5 milhões de acções.

Esta falta de negociação só vem trazer menos liquidez à bolsa nacional, o que a torna menos interessante para os investidores estrangeiros, sendo mais difícil a compra e venda de títulos. Os movimentos realizados também têm menos validade por serem provocados por um menor número de investidores e desta forma tornam-se menos representativos do mercado global.


No curto-prazo a tendência do Psi-20 é claramente descendente demonstrada pela máximos relativos consecutivos cada vez mais baixos. Com a continuação desta tendência, o suporte entre os 7900 e os 7800 pontos parece ser o caminho do Psi-20 no curto-prazo, suporte este que foi decisivo na formação das ultimas fortes quedas que a bolsa nacional viveu em Outubro de 2008. Essa parece ser a próxima zona de decisões para os investidores, com os sinais de compra a serem lançados caso um teste à zona de suporte seja feito e uma nova tendência de subida seja iniciada por parte do principal índice nacional, ou com os "stops" de venda a serem accionados caso esta barreira seja quebrada em baixa.

Uma outra possibilidade é a de formação de uma tendência lateral no médio prazo na bolsa nacional, com o Psi-20 a negociar entre a zona de suporte referida anteriormente e a zona de resistência nos 8800 pontos, correspondente aos máximos de Outubro.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

20º Mês da Carteira BolsaLisboa

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Mais um mês para a Carteira BolsaLisboa e desta vez sem qualquer movimento. Durante os últimos 30 dias não foram efectuados quaisquer compras para a carteira do blog devido à falta de uma definição técnica da tendência de curto-prazo, que levou a carteira a estar mais do lado da segurança, aguardando assim um movimento mais "claro" por parte dos índices nacionais para uma nova entrada.
Como esta carteira de títulos é caracterizada por ter uma segurança do capital algo elevada, tendo em conta que negoceia acções nacionais, não faz sentido realizar movimentos quando a situação na bolsa nacional não se encontra bem definida e novas quedas poderão surgir. Assim novas entradas apenas irão surgir se uma possível lateralização na bolsa nacional estabilizar ou se novas subidas no curto-prazo surgirem.

Neste mês a carteira do blog ficou com uma variação de 0%, face a uma queda de 2,63% no Psi-20 e uma queda de 2,07% no Psi Geral.



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Disparos na Impresa

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Desde o mês de Junho que as acções da Impresa têm registado sessões com fortes subidas.
Nos dias 16, 17 e 18 de Junho as acções da Impresa subiram praticamente 27%, chegando mesmo a tocar nos 2€. Estas sessões foram caracterizadas também por um forte aumento de volume, acima de um milhão de acções transaccionadas, muito acima da média de 150 mil que caracterizava a negociação dos títulos nas sessões anteriores.
No dia 7 de Agosto foi mais uma sessão explosiva para a Impresa, com os títulos a subirem 38%. Nos dias 28 e 29 de Setembro a Impresa atingiu 1,64€, o que correspondeu a uma subida superior a 16% em duas sessões.
Desde a sessão de 18 de Novembro que o movimento das cotações da Impresa é caracterizado

Esta é das poucas empresas na bolsa nacional que têm registado uma grande volatilidade, onde o movimento da cotação se tem caracterizado por fortes subidas em poucas sessões seguido de um período de "acalmia" com lateralização ou quedas ligeiras. Estes movimentos não têm qualquer explicação aparente e resulta apenas do funcionamento do mercado.
A Impresa está num movimento ascendente no médio prazo, fazendo máximos consecutivos mais altos que os anteriores máximos e mínimos consecutivos também a uma cotação superior à do mínimo anterior. por uma forte subida no curto-prazo, levando já uma valorização de 59,2%.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Psi-20 Atrasado

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Os investidores nacionais têm tido algumas razões de queixa do comportamento da bolsa nacional, nomeadamente do índice Psi-20.
Desde o dia 26 de Novembro, dia marcado pelas quedas dos mercados internacionais, o índice Português caiu 0,86%. No mesmo período, o principal índice Espanhol (IBEX35) subiu 1,16%, o índice Alemão (DAX30) subiu 0,56% e o índice Francês (CAC40) subiu 1,42%, revelando um mau desempenho nacional durante as últimas sessões. Nos últimos anos o Psi-20 tem mostrado uma boa correlação entre os seus movimentos e os movimentos dos principais índices Europeus e alguns Mundiais, como o S&P500, fazendo com que a nossa pequena bolsa acompanhe as praças internacionais, levando o mercado para um único tipo de movimento no longo-prazo.

Com o Psi-20 nestas ultimas sessões a não acompanhar as subidas, principalmente das restantes bolsas Europeias, os investidores correm a criticar e arranjar desculpas para este mau desempenho. Por vezes podem acontecer momentos em que a correlação entre índices diminui, fazendo atrasar ou adiantar alguns índices específicos em relação ao movimento do mercado em geral, mas com o passar do tempo a "normalidade" regressa. A fraca liquidez que tem afectado a bolsa nacional durante as ultimas sessões também pode ter sido a causa desta performance negativa do Psi-20 face à Europa.
Por vezes o índice nacional também tem a tendência de realizar movimentos com atraso, face aos principais índices Europeus e Norte-Americanos, fazendo com que possa ocorrer a possibilidade de os mercados internacionais começarem a cair e o Psi-20 ainda ter algumas sessões positivas ou "menos negativas".

Tal como pode acontecer com qualquer índice, esta "underperformance" do Psi-20 encontra-se perfeitamente ajustada com as condições de mercado actuais e será um erro deixar de investir em Portugal devido a este movimento.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Prejuízos Continuam

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A Vista Alegre voltou a apresentar prejuízos nos seus resultados referentes aos 9 primeiros meses do ano. O resultado líquidos do exercício foi de -21 milhões de euros, um valor 59,5% inferior ao mesmo resultado do período homólogo de 2008, que a empresa explica com a diminuição das vendas devido à crise financeira internacional. As vendas diminuíram 18%, o que levou a que os valores de pagamentos a fornecedores e os pagamentos a pessoal fossem superiores aos recebimentos dos clientes em 5 milhões de euros. As porcelanas continuam a ser o produto de referência da Vista Alegre, representando mais de 50% do volume total de vendas, seguido do cristal e vidro com cerca de 29%.
A empresa anunciou que o panorama de prejuízos não se irá alterar no ano de 2009 devido aos custos inerentes ao processo de reestruturação da empresa que está a ser levado a cabo, após o reforço de participação do grupo Visabeira no capital da Vista Alegre, que levou a empresa a atingir mais de 63% de participação no capital da líder de porcelanas em Portugal. As acções da empresa, devido ao seu muito fraco volume de negociação, não reagiram ao anúncio de resultados da empresa, mantendo-se a negociar nos 0,10€.

Resultados referentes ao 3º Trimestre de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Os Resultados, Referentes ao Terceiro Trimestre, das Empresas do Psi-20,face ao Período Homólogo de 2008, irão...

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Esta foi a sondagem que foi colocada no blog no inicio da época de apresentação de resultados, referentes ao 3º trimestre de 2009. Os resultados foram os seguintes:

O resultado da sondagem foi bastante expressivo, com 77% dos participantes a acreditarem numa melhoria dos resultados face ao período homólogo de 2008.

Depois de finalizado o período de apresentação de resultados, dentro das empresas do Psi-20 apenas a Altri e a Sonae Indústria obtiveram resultados líquidos negativos para os primeiros 9 meses do ano. Enquanto que na Altri o resultado do período homologo de 2008 foi positivo, na Sonae Indústria este já tinha sido negativo, mas superior em mais de 100% aos resultado liquido dos primeiros 9 meses deste ano.
Todas as outras empresas do maior índice da bolsa nacional obtiveram lucros, sendo o maior pertencente à EDP com 748 milhões de euros, seguido da Portugal Telecom com 371,9 milhões de euros e do Banco Espírito Santo com 360,8 milhões de euros.
No que toca à variação de resultados líquidos, face ao período homólogo de 2008, 11 empresas do Psi-20 registaram uma diminuição de lucros ou mesmo anulação dos mesmos. A Galp obteve uma descida de 49% no resultado líquido, sendo a maior queda de lucros no Psi-20. Acima dos 30% de descida no resultado líquido esteve também a Portucel, a Semapa e a Sonae.

Desta vez os leitores do blog não estiveram do lado da maioria, sendo que apenas 9 das 20 empresas do Psi-20 evoluíram o seu resultado líquido, face ao período homologo de 2008.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Será mesmo do Dubai?

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As sessões de ontem e de hoje estão a ser marcadas pelas quedas nos mercados internacionais. A bolsa nacional não escapa às quedas com o dia de ontem a ser marcado por uma desvalorização de 2,1% no Psi-20 e na sessão de hoje, perdas superiores a 1% têm sido constantes durante a manhã.
Como no dia de ontem a bolsa Americana esteve fechada, devido ao feriado nacional, a abertura nos Estados Unidos hoje poderá ser com perdas superiores a 1%, arrastando as bolsas Europeias para um aumento das desvalorizações durante a tarde.

Na comunicação social estas quedas são atribuídas às recentes notícias que vieram dos Emiratos Árabes Unidos, de que o Dubai está com dificuldades em pagar a sua divida e poderá entrar em incumprimento. Esta noticia veio assim afectar o sector bancário principalmente a parcela com exposição à economia daquele país.
Esta noticia não parece ser mais importante que um anuncio de crescimento de 2,8% nos EUA, anunciado à dois dias e que teve pouco ou nenhum reflexo no mercado. Ela apenas surgiu num contexto diferente, em que os mercados estavam em forte queda e foi acusada como a causadora das quedas, como se o mercado não aguarda-se já uma correcção.
O Dubai poderá estar com problemas agora para pagar a divida, mas devido às suas ligações com Abu Dhabi, o pagamento não será problema e assim este emirato consegue ganhar um maior poder político e financeiro. O governo do Dubai consegue desta maneira encontrar uma solução, o que torna o problema um "problema menor".

Os volumes de negociação baixos nas últimas sessões já adivinhavam algum tipo de movimento com maior expressão nos mercados e ele veio a aparecer. Uma correcção aos ganhos que surgiram desde Março, que levaram muitas empresas a novos máximos, poderá estar para ficar durante as próximas sessões.
Não será pelas notícias vindas das Arábias melhorarem que o mercado irá inverter e voltar para novas subidas. A maior ou menor extensão da correcção apenas dependerá no maior ou menor pessimismo que existe no seio do mercado.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Primeiro Índice de Acções Ibérico

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A NYSE Euronext anunciou o lançamento de um novo índice que contempla 20 acções Espanholas e 10 acções Portuguesas. Estas acções serão escolhidas de acordo com a liquidez da acção, isto é as 10 acções mais líquidas da Bolsa Nacional e as 20 acções mais líquidas da praça Espanhola. Cada acção não poderá ter um peso superior a 10% no índice e este peso é determinado pela capitalização bolsista e pelo numero de acções que estão disponíveis no mercado à livre negociação.
As empresa nacionais apenas irão representar 16,12% do índice, com a EDP a ocupar uma lugar de destaque, na 7º posição, com 4,17%. À frente da EDP está o banco Santander, a Iberdrola, a Telefónica, o BBVA, a Repsol e a Inditex, somando no total 54,66% do índice.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sonae Capital com Investimento Estrangeiro

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A Sonae Capital é uma empresa que pertence ao grupo Sonae e detém duas sub-holdings, a Sonae Turismo e a Spred.
A Sonae Turismo foi constituída em 1994 e integra a Sonae Capital desde 2006. Os seus negócios estão enquadrados nos resorts turísticos e empreendimentos residenciais como o Troia Resort, gestão de activos imobiliários e operações turísticas nos domínios da hotelaria, saúde e bem estar como os ginásios Solinca.
A Spred está vocacionada para o investimento em negócios maduros, como o investimento no grupo Selfrio, em negócios emergentes e em participações financeiras, como a participação que possuem na Norscut.

Industria com o mesmo valor. Assim se descontarmos o ganho obtido pela venda da participação na No anuncio de resultados feito no inicio do mês de Novembro, a Sonae Capital reportou uma queda dos lucros de 14% para os 31,6 milhões de euros nos primeiros 9 meses do ano, mas se analisarmos apenas o terceiro trimestre a empresa obteve um aumento dos lucros de 172%, para os 8,7 milhões de euros, como consequência da venda da participação financeira na SonaeSonae Industria, a Sonae Capital obtinha um resultado líquido aproximado nulo.
O seu EBITDA, nos primeiros 9 meses do ano foi de 37,2 milhões de euros, face a um EBITDA no período homologo de -10,9 milhões de euros e o volume de negócios aumentou 53,3% para os 219,9 milhões de euros.

Antes do anúncio de resultados da empresa liderada por Belmiro de Azevedo, a gestora Britânica Schroders anunciou que investiu nas acções da Sonae Capital. A gestora fundamentou a sua compra dizendo que a Sonae Capital é um activo com qualidade e muito desvalorizado.
Estas afirmações são suspeitas devido ao envolvimento do anunciante no titulo e também por ter sido divulgado antes da apresentação de resultados da empresa, o que torna a noticia no operação de interesse da Schroders.

A Sonae Capital começou a negociar em bolsa a 28 de Janeiro de 2008, nos 1,57€. Desde o seu inicio o rumo das acções da empresa foi sempre de quedas, sendo levada pelas fortes quedas que se faziam sentir nos mercados internacionais. Atingiu um máximo de 1,89€ poucas sessões após a sua entrada em bolsa e depois os vendedores colocaram sempre mais pressão que os compradores, fazendo a acção cair até aos 0,41€, que corresponde ao mínimo de Março. Desde ai o título têm acompanhado o movimento da bolsa nacional e já obteve uma valorização de 119,5%, fechando a sessão de hoje nos 0,90€.
Neste momento a acção apresenta uma tendência lateral no curto e médio prazo, com as oscilações da cotação a serem mínimas e a negociação a ficar entre os 0,96€ e os 0,84€ desde o mês de Setembro. A apatia e os baixos volumes de negociação têm caracterizado o título nas últimas sessões.

Tecnicamente apenas existe uma zona de suporte relevante nos 0,73€, que funcionou como zona de resistência entre os meses de Maio e Agosto. Neste momento outros indicadores técnicos que possam ser identificados parecem pouco relevantes para a acção, sendo assim difícil fazer um negócio, no curto-prazo, com base neste tipo de analise.


Comunicado de Resultados do Terceiro Trimestre de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Psi-20 em Zona de Decisão

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A bolsa nacional durante as ultimas sessões têm-se caracterizado pelos fracos volumes de negociação que consequentemente não levam o Psi-20 a nenhum movimento forte. Este é um cenário típico quando o mercado e os investidores aguardam sinais ou movimentos claros para fazer as suas entradas ou saídas, esperando assim alguma definição no curto-prazo.
Todos os dias são divulgadas recomendações de "compra" por parte dos analistas, devido principalmente ao generalizado aumento dos resultados, por parte das empresas nacionais, no terceiro trimestre do ano. As recomendações de "venda" são menos de 20% do total, fazendo com que novos investidores comecem a entrar no mercado.

O principal índice da bolsa nacional não apresenta uma tendência definida no curto-prazo. Tecnicamente um "head and shoulders" começa a ser uma figura possível que se esteja a formar e caso isto aconteça a zona entre os 8200 e 8300 pontos será quebrada em baixa no curto-prazo, desencadeando um sinal de venda ao investidores. Neste cenário o índice poderá cair até à primeira zona de suporte nos 7900 pontos, que funcionou no mês de Agosto como zona de resistência.
A figura técnica "head and shoulders" deixa de ter validade caso o índice comece um movimento de lateralização, com os volumes de negociação a manterem-se baixos ou se for testar os máximos de Outubro nos 8900 pontos.

Nestas alturas os investidores devem ter as suas estratégias de negociação bem definidas, com os "stops" colocados, de forma a evitar possíveis surpresas desagradáveis.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Barack Obama dá 400 milhões de euros à EDP

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"O administrador executivo da EDP Renováveis nos Estados Unidos, Gabriel Alonso, revelou ao SOL que a administração Obama vai dar 400 milhões de euros para o investimento da EDP no parque eólico de Meadow Lake, no Indiana

Vamos receber uma ajuda económica da Administração Obama de cerca de um terço do custo total do projecto», disse Gabriel Alonso, referindo-se ao investimento de 1.2 mil milhões de euros que a energética portuguesa vai realizar nos Estados Unidos.

Nesta primeira fase do projecto, inaugurado esta quinta-feira no estado norte-americano do Indiana, a EDP investiu 269 milhões de euros na instalação de 200 MW (megawatts) no parque eólico de Meadow Lake. Em Setembro, a EDP já tinha iniciado o investimento de 134 milhões de euros na instalação de outros 100 MW.

«O objectivo é chegar aos 1000 MW em 2012, mas o nosso limite máximo é 2014», disse Gabriel Alonso.

Uma estrutura de 1000 MW tem capacidade para abastecer 300 mil lares norte-americanos.

Este projecto faz parte do plano de investimento de 2.6 mil milhões de euros da EDP para os Estados Unidos, anunciado ontem pelo CEO António Mexia. "

in jornal SOL

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Jerónimo Martins em Alta

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A Jerónimo Martins tem sido uma das acções com melhor desempenho, nestes últimos dias, na bolsa nacional. Desde o dia 27 de Outubro a acção têm acumulado várias sessões de ganhos, com uma valorização até hoje de 13,8%
Durante esse período várias noticias positivas surgiram sobre a empresa, como os fortes investimentos a que se propõem nos próximos anos para expandir o grupo no estrangeiro ou o anúncio de resultados dos primeiros 9 meses do ano acima das expectativas.

A acção quebrou o canal de negociação que vinha a ser cumprido e que já tinha servido também como canal de negociação em Agosto e Setembro de 2008. O máximo deste canal correspondia ao máximo absoluto da acção e como ele foi quebrado em alta, a acção encontra-se a negociar em máximos históricos, recuperando totalmente das quedas sofridas pelo mercado mundial entre 2007 e 2009.
Apesar do título se encontrar em máximos, os investidores não estão muito confiantes quanto a subidas no curto-prazo, com os fracos volumes de negociação que têm ocorrido nas ultimas sessões a mostrarem poucas entradas novas na acção. Ainda assim esta é uma das poucas empresas capaz de andar em sentido contrário à bolsa nacional, com a sessão de hoje a ser um exemplo disso, o Psi-20 caiu 0,72% e a Jerónimo Martins subiu mais de 1%.

A única referência técnica próxima que se encontra é um suporte entre os 6,40€ e os 6,50€, que poderá ser testado no curto-prazo de forma a confirmar a validade da zona de suporte para o longo-prazo. Uma quebra em baixa desta zona dará um sinal de venda no título para os investidores de curto/médio prazo.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Lucros da Soares da Costa aumentam 46%

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A construtora Soares da Costa apresentou hoje bons resultados referentes aos primeiros 9 meses do ano, com o resultado líquido a crescer 46% para os 7,4 milhões de euros. Os resultados apresentados pelo grupo, apesar de serem bons ficam abaixo das expectativas dos analistas e também das expectativas do presidente executivo, Pedro Gonçalves, que acredita alcançar lucros de 10 milhões de euros até ao final do ano.
O volume de negócios da empresa registou um aumento de 22,6%, com esse crescimento a ser cada vez mais além fronteiras, com o mercado Português a registar um decréscimo de 7,9% face a um aumento de 2,1% em Angola ou 2,9% nos EUA, e o EBITDA também registou uma subida de 9,6%.

Pedro Gonçalves afirmou que caso os resultados cumpram as suas expectativas, a empresa irá assumir o compromisso de distribuir 50% dos lucros na forma de dividendo aos accionistas, oferecendo um "dividend yeld" na casa dos 5%, o que resultará num dividendo bruto perto do 0,06€ por acção.

Os investidores gostaram dos resultados e do anúncio de dividendos, reflectindo-o na cotação da empresa, que durante a sessão de hoje subiu 4,24%.

Relatório de Contas do Terceiro Trimestre

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Constituição do Psi-20

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O Psi-20 é um índice ponderado, constituído por 20 empresas nacionais. O peso de cada uma das empresas no principal índice da bolsa nacional, após o mês de Outubro era:

PT

14,10%

BCP

12,48%

EDP

12,27%

BES

11,47%

Galp

11,15%

Brisa

7,10%

EDP Renováveis

5,79%

Jerónimo Martins

5,22%

Cimpor

3,49%

ZON

3,40%

BPI

2,83%

Sonae

2,80%

REN

1,56%

Portucel

1,44%

Semapa

1,22%

Mota-Engil

1,13%

Altri

0,78%

Teixeira Duarte

0,62%

Sonae Indústria

0,61%

Sonaecom

0,56%


A Portugal Telecom, o BCP e a EDP continual a ser o grande "pesos" do Psi-20, reflectindo-se nas variações que provocam no índice. Quando uma destas empresa tem um movimento significativo na sua cotação, ela arrasta consigo o Psi-20. Pelo contrário os movimentos da Sonaecom, Sonae Indústria e Teixeira Duarte, devido ao seu pouco peso no índice, têm uma influencia muito pequena nos seus movimentos.

No último ano a empresa que o seu peso no Psi-20 mais caiu, foi a EDP.À uma ano atrás ela tinha o maior peso no índice, mas com uma perda de -5,175%, agora ocupa o terceiro lugar. Outras empresas que também tiveram uma queda considerável no seu peso foram a Portugal Telecom e a Brisa, com uma queda respectivamente de -1,261% e -1,232%.
Pelo contrario as empresas que conseguiram ganhar posição no Psi-20, com uma variação superior a 1% foram o BES, a Galp e a EDP Renováveis, com aumentos de "peso" no índice de 1,857%, 3,511% e 1,264%, respectivamente.