sexta-feira, 10 de outubro de 2008

6º mês da Carteira BolsaLisboa

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Na passada quarta-feira, a carteira BolsaLisboa completou 6 meses de existência.
Este foi mais um mês sem qualquer negociação, com a rendibilidade do mês a ficar nos 0%, ainda assim bastante superior à variação do Psi20 e do Psi Geral. O Psi20 teve uma variação de -22,75% e o Psi Geral de -23,17%.
Para todos os que seguiram a estratégia da carteira, neste momento estão do lado de fora dos mercados, a observar as quedas descansadamente.



Movimentos da Carteira BolsaLisboa

Crash semanal

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Esta foi uma semana de fortes quedas em todas as bolsas mundiais.
O Psi20 recuou 19,81% e o Psi Geral recuou 19,84%, estando agora a negociar em valores de 2003. Nenhuma empresa do Psi20 conseguiu registar uma variação positiva, com a Sonaecom a ter a maior desvalorização com -30% e a Brisa a revelar-se como acção de refúgio em tempo de crise, com uma desvalorização de apenas -4,28%.
A EDPr, Sonae Industria, BES, BCP, BPI e REN estão a cotar em mínimos de 10 anos, a valores inferiores aos da última queda generalizada dos mercados entre 2000 e 2003. Isto mostra que praticamente todas as vendas que foram realizadas de acções destas empresas, foram feitas com os investidores a perder dinheiro, revelando um pouco o pânico e a falta de confiança que se vive actualmente nos mercados financeiros.

Apesar de não ter ocorrido nenhuma desvalorização superior a 20% nos principais mercados internacionais, esta semana pode-se considerar como o crash de 2008.
Para todos os investidores que neste momento pensam em reforçar posições com vista ao longo prazo, pensem que se tivessem feito o reforço na semana passada, como muitos fizeram, neste momento já estariam com potenciais perdas de 20%, e com melhores oportunidades de compra. Tentar prever o fundo de uma descida é uma operação perigosa, que pode originar potencias perdas.


Gráfico do Psi20 desde 1999 até hoje

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Competição de Bolsa

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O Expresso, a SDG e a NYSE Euronext lançaram uma competição de bolsa, com o nome Global Investment Challenge (GIC). Esta competição tem como objectivo a gestão de uma carteira de acções virtual, entre o período de 3 de Novembro e 23 de Janeiro. As inscrições já estão abertas online até ao dia 1 de Novembro, destinadas a todos os interessados com mais de 18 anos. Existem prémios aliciantes para as carteiras com melhores rendibilidades ao longo de toda a competição, e prémios intermédios após o primeiro e o segundo mês. Para mais informações consultar o regulamento abaixo.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Escolhas de Buffett

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Saiu ontem no JdN uma notícia sobre as escolhas de Warren Buffet, um dos grandes investidores mundiais, e um dos homens mais ricos do mundo.
Segundo o JdN, as suas escolhas são baseadas em 9 critérios: capitalização bolsista da empresa entre as maiores do mercado; apresentem um bom histórico de rendibilidade de capitais próprios; consigam um crescimento acelerado devido a uma forte geração de fundos; margens de lucro superiores à concorrência; "cash-flow"(1) da empresa nos 5 anos seguintes superior ao seu valor em bolsa; cotação sobe mais que o valor contabilístico; "free cash-flow"(2) superior a 8%; resultados líquidos positivos no passado ano; relação entre o valor contabilístico por acção e a cotação elevada.
Dentro do Psi20 a Portugal Telecom seria a preferida de Buffet, não cumprido apenas o primeiro e ultimo critérios referidos anteriormente. Longe da PT surge um grupo de empresas que consegue apenas 4 critérios, constituído pelo BPI, EDP, ZON, Jerónimo Martins, Semapa e Altri.


(1)-Medida dos fundos gerados por uma empresa durante um exercício. É um bom indicador para a capacidade da empresa se auto-financiar.

(2)- Fluxo monetário líquido de impostos gerado por uma empresa. Este fluxo está disponível para o financiamento da empresa.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Short Selling

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O short selling é uma ferramenta que permite aos investidores beneficiar das quedas nos mercados. Esta opção permite a venda de títulos que o investidor não tenha em carteira, para posteriormente os comprar a um preço inferior, com as mais valias a resultar da diferença entre o preço de venda inicial e o preço de compra final.
Muitas noticias tem surgido acusando o "short selling"
de ser um causador de quedas nas acçoes, surgindo no passado dia 3 a notícia "Proibição de short-selling trava queda das acções da banca". Como se pode ver no short selling, tal como nas transacções "normais", existe uma operação de compra e de venda, apesar da sua ordem estar invertida. A grande diferença está na abertura e fecho de posições, em que no caso do short selling, uma abertura de posições causa uma pressão vendedora e um fecho de posições causa uma pressão compradora. Com a proibição do short selling estão a obrigar os investidores a fecharem as suas posições, e consequentemente a provocar uma pressão compradora de acções que vai levar à subida das suas cotações. Mas esta subida não tem consistência, sendo de apenas um dia ou dois, servindo apenas na minha opinião para iludir os accionistas.
Não será com esta proibição que se vai inverter a tendência do mercado, muito menos em Portugal, onde a prática de short selling é quase inexistente ou resume-se a
penas a short selling intraday, tendo os investidores que abrir e fechar posições na mesma sessão.
Quando os mercados sobem, as culpas não são atribuídas a ninguém, mas quando estão a descer existe sempre muito por onde atribuir culpas...

Depois de uma subida vem sempre uma descida. É assim o ciclo dos mercados e ninguém o consegue alterar por mais que tente.

Após sondagem efectuada no blog sobre o uso de short selling, os resultados foram os seguintes:
Estes resultados comprovam a quase inexistência do uso de short selling em Portugal, tal como foi referido anteriormente.