segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Top Picks 2013

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O ano de 2013 está prestes a começar e por isso o blog BolsaLisboa escolheu 3 ações do Psi-20 como as eleitas para bater o desempenho do índice.

O ano de 2012, para a bolsa nacional, foi um ano praticamente neutral, onde o principal índice nacional fechou com uma valorização inferior a 5%, mas ainda assim representa um ano positivo depois de 2 anos negativos na bolsa nacional. O ano começou com quedas, quedas estas que dominaram a primeira metade do ano, para na segunda metade do ano ocorrer uma recuperação até a valores ligeiramente acima dos de início do ano.

As ações escolhidas para 2013 são a Sonae SGPS, o Espirito Santo Financial Group e a Semapa.

Todas as ações escolhidas apresentam um PER abaixo da média do sector onde estão inseridas e conseguem consistentemente realizar movimentos com amplitudes superiores ao Psi-20, isto é têm um valor de beta superior a 1. Estes foram dois dos critérios utilizados para escolher os títulos para que mesmo que o desempenho das ações escolhidas seja positivo, este seja superior ao desempenho do Psi-20.

As ações da Sonae têm acompanhado, de uma forma global, o andamento do Psi-20. No decorrer de 2012 os títulos fizeram um mínimo, próximo dos valores do mínimo de 2008, para depois começar uma tendência de curto-prazo ascendente até ao final do ano e chegar aos valores de negociação de 2010. Para o próximo ano espera-se que a Sonae consiga continuar com a sua tendência ascendente de curto-prazo e consiga chegar a máximos dos últimos 4 anos, ultrapassando a zona de negociação de 2009 a 2011, entre os 0,65€ e os 0,90€.




domingo, 25 de novembro de 2012

DECO vs Galp

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Na passada sexta-feira a DECO revelou um estudo que esteve a realizar, na qual compara os combustíveis ditos “low-cost” com os combustíveis regulares e os combustíveis premium, na qual conclui “é igual ao litro”.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Ataque aos Combustíveis

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Esta semana foi marcada por mais aumentos dos preços dos combustíveis, tal como já tinha sido a semana anterior, aumentos estes amplamente divulgados na comunicação social e discutidos na opinião publica. Estes aumentos provocaram uma subida do preço médio do gasóleo rodoviário de 0,010€ e de 0,004€ no gasóleo rodoviário e na gasolina 95 respectivamente, segundo a Direcção Geral de Energia e Geologia.

A situação económica que Portugal atravessa neste período recessivo, faz com que este tipo de aumentos em bens considerados de primeira linha para uma grande maioria da população tenham um grande impacto na economia familiar. Ir aos bolsos dos Portugueses de uma maneira tão clara e divulgada como são os combustíveis, cria no senso comum um sentimento de revolta para com as empresas petrolíferas, principalmente para com a empresa mais badalada nestas situações, a Portuguesa Galp.

Em primeiro lugar será necessário começar pela estrutura dos preços dos combustíveis e como ele se forma. Um dos principais factores de variação dos preços dos combustíveis é a cotação do petróleo nos mercados internacionais. O crude que nos serve de referência na Europa é o Brent, petróleo proveniente do mar do Norte e negociado em Londres. Outro dos factores que tem um elevado peso na formação dos preços dos combustíveis é o par cambial EUR/USD, porque os preços do petróleo nos mercados internacionais são negociados em dólares e os combustíveis nacionais são vendidos em euros.

Para além destas duas componentes variáveis da formação do preço dos combustíveis existem e ainda as parcelas não variáveis (ou com menor variação), nomeadamente todos os custos necessários desde a extracção do petróleo, passando pela refinação, transformação, transporte e margens dos operadores, terminando na componente fixa que tem um maior peso, os impostos. A formação do preço dos combustíveis têm em conta todos os factores enunciados e ainda outros factores de natureza algo complexa que dependem dos próprios mercados internacionais de combustíveis, mas que têm muito pouca expressão no preço final dos combustíveis vendidos aos consumidores.

Uma grande parte das notícias que surgem na comunicação social sobre os combustíveis fazem uma alusão aos preços dos combustíveis na Europa, à média dos preços dos combustíveis na Europa e por uma questão de proximidade aos preços dos combustíveis em Espanha. Das expressões que mais se ouvem estão: “Portugal está entre os mais caros das Europa” ou que “Espanha tem os combustíveis bastante mais baratos que em Portugal”, expressões estas que podem ser explicadas apenas através da fiscalidade.

Em Portugal sobre o preço do combustível é aplicado o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) e sobre estes o IVA (23%). Considerando o preço médio da gasolina 95 e do gasóleo rodoviário em Portugal Continental, no dia 16 de Janeiro, de 1,603€ e 1,461€ (fonte: Boletim da Comissão Europeia), então nestes preços o IVA representa 0,369€ e 0,336€ respectivamente e o ISP representa 0,583€ e 0,364€. Estes valores indicam que os impostos no preço da gasolina representam 57,7% do preço total e no gasóleo representam 47,9%, o que quer dizer que sem impostos, teoricamente, a gasolina 95 custaria 0,651€ e o gasóleo rodoviário 0,761€.

Em Espanha, para o mesmo dia, a gasolina 95 custava em média 1,367€ e o gasóleo rodoviário 1,360€, o que representa menos 14,7% e 6,9% em relação aos preços praticados em Portugal. Se atendermos também à diferença de fiscalidade entre os dois países, onde em Espanha o ISP para a gasolina 95 tem um valor de 0,443€ e para o gasóleo rodoviário o valor de 0,346€, então temos que o peso dos impostos em Espanha é de 49,5% para a gasolina 95 e de 43,5% para o gasóleo rodoviário. Os valores dos combustíveis sem impostos em Espanha são assim mais altos em 2,6 cêntimos de euro para a gasolina 95 e 0,8 cêntimos de euro para o gasóleo rodoviário.

Na União Europeia as taxas aplicadas sobre os combustíveis foram rectificadas em grande parte dos países no ano de 2011, como por exemplo em França, Itália e Inglaterra. O ISP médio entre os países da União Europeia é de 0,521€ para a gasolina 95 e 0,397€ para o gasóleo rodoviário, enquanto que os preços finais de venda ao consumidor na União Europeia são de 1,560€ para a gasolina 95 e de 1,484€ para o gasóleo rodoviário. Em comparação com Portugal o ISP da gasolina 95 é mais elevado em terras nacionais 11,9% que a média da EU enquanto que o ISP do gasóleo rodoviário é mais baixo 8,3%, mas no que diz respeito ao IVA aplicado sobre os combustíveis enquanto que o praticado em território nacional é de 23% a média da EU está nos 20,8%.

A grande diferença de preços entre Portugal e os restantes países da zona Euro encontra-se nos impostos praticados e no caso de Portugal, apesar do ISP não aumentar desde 2007, os impostos entre os anos de 2004 e 2008 aumentaram a um ritmo superior ao da União Europeia a 15. Para o caso da gasolina o aumento do ISP foi de 11% em Portugal face a um aumento de 3% na EU, enquanto que no gasóleo o aumento em Portugal foi de 18% face a um aumento na UE de 4%. Este aumento foi realizado numa altura em que o preço líquido dos combustíveis aumentou bastante na EU com a escalada do preço do petróleo nos mercados internacionais. Em relação aos valores líquidos, a gasolina em Portugal aumentou 71% e o gasóleo aumentou 129%, nesse mesmo período, enquanto que na UE os aumentos foram de 78% e 132%. Os preços dos combustíveis líquidos têm aumentado em linha com os preços praticados na UE mas quanto aos impostos, esses aumentos tem sido superiores em Portugal, com excepção dos últimos 4 anos, onde apenas foi alterado o IVA.


Neste momento ainda estão muitos dos leitores a questionarem “…então mas porque é que quando o petróleo atingiu os 150 dólares os combustíveis estavam mais baratos em relação aos dias de hoje?”. Esta questão tem algumas incorrecções as quais passo a explicar.
Para fazer a correspondência entre o preço do Brent nos mercados internacionais e os preços dos combustíveis na bomba é necessário ter em conta que o petróleo negociado hoje não é o combustível das bombas amanhã. Desde o momento em que o petróleo é negociado até que este esteja na bomba existe um período entre uma a duas semanas, o que faz com que para analisar o preço dos combustíveis de hoje necessitamos de recorrer aos preços dos mercados internacionais de à uma ou duas semanas atrás. Neste caso vamos determinar os valores com o delay de 2 semanas.

O Brent no dia 14 de Julho de 2008 atingiu o seu máximo de 153,06 dólares por barril. Nesse mesmo dia o EUR/USD negociava nos 1,596, o que quer dizer que em euros o Brent teve o seu máximo de 95,90€. Entre os dias 3 de Janeiro de 2012 e 8 de Janeiro de 2012 o Brent registou um máximo de 114,04 dólares por barril. No mesmo período o EUR/USD registou valores máximos de 1,307, o que representa que o Brent foi negociado a 87,25€. Corrigidos os valores para euros, temos que o preço do Brent do início de 2012 encontra-se 9% abaixo do máximo registado em 2008.

No dia 18 de Julho de 2008, o preço médio da gasolina 95 em Portugal estava nos 1,523€ e o gasóleo rodoviário nos 1,426€. Em termos líquidos de impostos e tendo em conta que o IVA nessa altura era de 21%, a gasolina 95 estava com um preço de 0,620€ e o gasóleo rodoviário de 0,763€. Em relação aos preços de 16 de Janeiro de 2012, mostrados anteriormente, os preços actualmente e face aos máximos de 2008 encontram-se com variações de +0,03€ (5%) no caso da gasolina 95 e -0,002€ (-0,3%) no caso do gasóleo rodoviário.

Preços Brent

Apesar dos preços líquidos do gasóleo rodoviário estarem sensivelmente iguais aos correspondentes aos máximos de 2008, a gasolina 95 encontra-se 5% mais cara e o Brent encontra-se a negociar 9% abaixo dos valores de 2008, em euros. Estes dados mostram que se os preços dos combustíveis dependessem apenas da variação do petróleo nos mercados internacionais, face aos máximos de 2008, o gasóleo rodoviário deveria de estar 6,9 cêntimos mais barato e a gasolina 95 9,1 cêntimos mais barata.

Comparar produtos refinados como a gasolina ou o gasóleo com a matéria-prima bruta que é o Brent, trata-se apenas de uma aproximação com alguns erros. Os preços dos produtos refinados tem uma boa correlação com o preço da matéria-prima, mas esta está um pouco longe dos 100% porque existem um grande número de componente do preço final dos refinados, tal como foi explicado inicialmente, que não acompanham o preço da matéria-prima. Estes custos, são geralmente afectados pela inflação e no caso de Portugal a inflação entre os máximos de 2008 e o final de 2011 foi de 5,65%.

Se descontarmos o valor da inflação ao preço dos combustíveis de 2012, como aproximação, então temos que o gasóleo deveria de estar 2,3 cêntimos mais barato e a gasolina 5,4 cêntimos. Estes valores mostram que os combustíveis hoje em dia estão mais caros em valor líquido corrigido, face aos máximos de 2008, mas essa diferença não é tão significativa quanto a maioria das pessoas julga.

As recentes subidas dos preços dos combustíveis são totalmente explicadas pela queda do par cambial EUR/USD, o que levou a um aumento dos custos sobre a maioria da população Portuguesa. Os combustíveis estão caros não só em Portugal como em toda a União Europeia, mas se tivermos em conta os rendimentos e o nível de vida médio da população Portuguesa, os custos suportados pela população nacional só são superados por países como a Roménia, Hungria, Republica Checa e Polonia.

Os combustíveis estão com preços elevados e representam uma fatia cada vez maior do orçamento familiar, mas antes de começar o ataque às gasolineiras é preciso uma análise dos dados para saber de onde vêm os aumentos e quem são os culpados pelos altos preços.


Fontes:
http://ec.europa.eu/energy
http://www.prorealtime.com/
http://www.negocios.pt
http://www.dgge.pt

sábado, 14 de janeiro de 2012

Euforia no BCP

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Segundo alguns dados estatísticos amplamente divulgados, a grande maioria das pessoas que já entraram nos mercados comprando algumas acções desta ou daquela empresa, perderam dinheiro. Este não é um facto visível na sociedade porque o ego das pessoas, que as condicionou nos mercados, não deixa que essa informação seja revelada e desta forma apenas os que ganham ou que já ganharam nos mercados falam abertamente sobre o assunto.

Cada vez que descubro alguém desse grande grupo de pessoas que entrou e saiu dos mercados com perdas, principalmente dentro dos últimos 5 anos, os títulos do BCP estiveram quase sempre envolvidos nos negócios realizados, ou ainda estão envolvidos. Muitas das pessoas ainda detêm os títulos do banco mas sem qualquer esperança ou convicção de retorno por parte dos mesmos, por estarem com desvalorizações superiores a 90% ao longo destes últimos anos.

Nesta descida do BCP superior a 96%, desde os máximos de 2007 até aos dias de hoje, os investidores, principalmente os menos experientes, têm justificado a sua tomada de posição com o baixo valor a que as acções estão a ser negociadas. Este é um erro comum dentro do mercado, dando a ilusão que as acções se encontram baratas, mas também é necessário ver que basta uma descida de 1,2 ou 3 cêntimos, para se perder 10,20 ou 30%.

Todos estes factos fazem com que o BCP seja dos títulos mais negociados da bolsa nacional e um dos mais apetecíveis para os “rookies” nos mercados. A grande quantidade de pequenos investidores envolvidos nas acções do BCP faz com que as oscilações da cotação sejam momentos de ansiedade e de euforia. Como consequência o BCP é das acções onde mais rumores surgem e onde mais investidores andam atrás do rumor, provocando uma grande volatilidade e movimentos intradiários “impróprios para cardíacos”, com subidas e descidas superiores a 10% em sessões consecutivas.
 
É por estas e outras razões que pessoalmente prefiro estar longe das acções do Banco, mantendo-me afastado de possíveis “falsos” movimentos ou de grandes variações percentuais num curto espaço de tempo.



segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

BolsaLisboa regressa em 2011

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dividendo da Galp

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Na próxima quinta-feira, 23 de Setembro, a Galp Energia irá distribuir um dividendo líquido por acção de 0,06€, relativo ao exercício de 2010.
As acções da empresa irão negociar sem direito ao dividendo já na próxima segunda-feira, 20 de Setembro. Por isso para quem quiser receber este dividendo basta comprar ou manter os títulos da Galp em carteira após a sessão de hoje.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Portucel segue no grupo da frente

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A Portucel tem sido um dos títulos da bolsa nacional com melhor desempenho. Desde Abril de 2009, quando a acção definiu novos mínimos, numa zona de negociação entre os 1,35€ e os 1,50€, o período de quedas da empresa na bolsa nacional acabou. Desde ai que os títulos da empresa começaram a traçar um caminho ascendente, quebrando resistências e definindo novos suportes, como foi o caso da zona entre os 1,75€ e 1,77€, que constituo um marco importante para definir a nova tendência nas acções da empresa. Assim a Portucel tem andado sempre no grupo da frente das empresas com melhores prestações do Psi-20, em conjunto com a Galp, a Jerónimo Martins e a Portugal Telecom.

No curto prazo, os títulos da Portucel têm definido uma nova resistência na zona dos 2,24€. A sua tendência de alta de médio-prazo e os consecutivos mínimos relativos cada vez mais altos que os mínimos anteriores, deixam antever uma quebra desta zona de resistência. Caso este cenário venha a acontecer um importante sinal de força da acção será dado, ficando assim os investidores com boas indicações quanto às mesmas.

sábado, 11 de setembro de 2010

28º e 29º Mês da Carteira BolsaLisboa

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Durante os meses de férias e de Verão, os movimentos tanto na bolsa nacional como na carteira BolsaLisboa foram de pequena amplitude. O Psi-20 continua com um movimento de lateralização, que já dura à alguns meses e que deixa alguns investidores com vontade de partir para outros mercados em busca de maiores movimentos e mais "adrenalina". Desta forma muitos dos negócios realizados pela carteira foram fechados pela activação do "stop-loss" definido, apesar de essa activação não ter sido sinal de uma mudança dos valores de negociação.

No 28º mês, o Psi-20 desvalorizou -0,65% enquanto que a carteira valorizou 0,6%, muito devido ao negócio realizado com os títulos da Jerónimo Martins que foram vendidos com uma valorização superior a 6%. No 29º mês da carteira BolsaLisboa, tanto o Psi-20 como a carteira desvalorizaram, respectivamente -1,59% e -0,69%.

As compras realizadas irão continuar a ser em pequenas quantidades, enquanto o movimento de lateralização continuar na bolsa nacional. Se o Psi-20 conseguir superar os 7500 pontos, então aí a carteira irá deixar o seu estado actual de 100% de liquidez para passar a estar mais próxima dos movimentos do mercado.



Venda Sonae

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As acções da Sonae que foram adquiridas na semana anterior para a carteira BolsaLisboa, foram vendidas durante a sessão do dia 8 de Setembro pela activação do "stop" colocado. As acções foram vendidas ao preço unitário de 0,85€, num dia em que o mínimo atingido pelo título foi de 0,849€. Este negócio foi fechado com uma desvalorização de 3,63% e uma perda para a carteira de 80€.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Compra Sonae

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Foram adquiridos 2500 títulos da Sonae para a composição da carteira BolsaLisboa. Essa compra deu-se durante a manhã da sessão de hoje, ao preço unitário de 0,882€, totalizando 22% do capital da carteira do blog.
A compra foi desencadeada depois da quebra em alta da linha de tendência descendente que a cotação da empresa vinha a formar durante o ultimo ano. Apesar da bolsa nacional ainda estar num cenário de lateralização, este sinal por parte da Sonae foi importante para aplicar algum do capital da carteira.
O stop-loss foi colocado um pouco abaixo da linha de tendência ultrapassada, nos 0,85€ e o objectivo no negócio é chegar a uma ténue zona de resistência nos 0,95€, que foi formada entre Novembro de 2009 e Janeiro de 2010.