quinta-feira, 2 de abril de 2009

Mota com resultados acima das espectativas

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Os resultados divulgados pela Mota-Engil, ficaram acima das previsões dos analistas. Os lucros recuaram 68,7% para os 30,6 milhões de euros e o EBITDA subiu 25,3% para 311 milhões de euros. No ano de 2007 a empresa liderada por Jorge Coelho obteve um encaixe extraordinário nos seus cofres, devido ao IPO da Martifer. Se não for tido em conta esse ano, os resultados apresentados estão em linha com os resultados de 2006, e a diminuição de lucros não foi tão grande como aparenta.
A carteira de encomendas da empresa atingiu o valor mais alto de sempre, durante o ano de 2008, e segundo o CFO Eduardo Rocha este valor irá aumentar cerca de 10% para o ano de 2009.
O grande problema de Mota-Engil é o continuo aumento do endividamento, que já atinge os 903 milhões de euros.

Os negócios da empresa no território nacional ainda têm um elevado peso no seu volume de total de negócios, apesar de uma forte aposta noutros mercados como Angola e Polónia.
Com o arranque de uma nova fase de obras públicas a nível nacional, como o novo aeroporto, o TGV e as novas barragens, as grandes empresas de construção poderão ver ai uma nova oportunidade de relançar as suas contas, garantindo com estes projectos não uma rápida melhoria da situação da empresa, mas sim uma garantia para o futuro. A Mota-Engil já anunciou que vai entrar na corrida para a construção do troço de TGV entre Lisboa e Poceirão, que inclui a terceira travessia do Tejo.

Estas novas obras a nível nacional, não irão ter grande influencia na maioria das empresas de construção em Portugal, que por serem micro e pequenas empresas não tem capacidade para concorrer a grandes projectos. Como este tipo de empresas vive essencialmente do mercado da habitação, e este encontra-se em recessão, com as vendas a diminuírem bastante, os próximos tempos não se antevêem fáceis para este sector.

Tecnicamente a Mota-Engil encontra-se num padrão de lateralização no curto-prazo. No longo-prazo a tendência principal continua a ser de descida, como de pode ver pela grande descida depois do máximo feito no verão de 2007 nos 8,35€.
Para a tendência de longo-prazo se alterar para o lado das subidas, a cotação terá que subir ainda bastante e enfrentar a zona de resistência nos 3,50€. Para pelo contrário, para a tendência principal voltar a ser confirmada, basta uma quebra do suporte nos 2,09€ e a cotação poderá visitar os mínimos de 2004, onde cotou a 1,55€.

terça-feira, 31 de março de 2009

Dividendos

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O BCP e a Brisa anunciaram hoje o dia da distribuição de dividendo.
O dividendo de 0,017€ anunciado pelo BCP vai ser entregue aos accionistas no dia 16 de Abril, e as acções entram em "ex-dividendo" no dia 13 de Abril, logo a partir deste dia os investidores que comprarem acções do Banco não irão ter direitos ao dividendo.
Na Brisa o dividendo de 0,31€ vai ser entregue no dia 30 de Abril, e as acções perdem o direito ao dividendo no dia 27 de Abril.

domingo, 29 de março de 2009

Acontecimentos da Próxima Semana

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Na segunda-feira será revelado o indicador do clima económico e da confiança do consumidor em Portugal.
Durante a semana vamos ter uma nova apresentação de resultados referente a 2008, por parte da Mota-Engil, no dia 31 de Março. As previsões dos analistas apontam para uma quebra superior a 80% nos lucros da empresa.
No dia 1 de Abril a Portucel vai começar a sessão em "ex-dividendo", de 0,105€ brutos. O dividendo será distribuído aos accionistas a partir do dia 6 de Abril.
No dia 2 de Abril o BCE vai decidir a nova taxa de juro na zona Euro, onde se espera uma descida dos actuais 1,5% para 1%.