
Na bolsa nacional é difícil de comprovar esta teoria, devido ao diminuto número de títulos cotados em Portugal e também devido à pouca amplitude das cotações das diversas empresas. Existem 11 acções cotadas a menos de 1€, mas apenas 4 acções cotadas a mais de 10€.
A valorização média obtida por todas as cotadas a menos de 1€, no ultimo ano, é de 57,14%, enquanto que o mesmo valor mas referente às empresas cotadas a mais de 10€ é de 57,06%. A diferença entre os valores não é significativa para se poder afirmar que umas se sobrepõem às outras em termos de valorização anual.
Em termos de volatilidade nos últimos 90 dias, os títulos cotados a menos de 1€ têm uma média de 28,494, um valor superior à média das cotadas a mais de 10€, de 24,031.
Com os valores referidos acima e apesar da dimensão da população utilizada ser pequena, é possível concluir que em termos de médio prazo, ambos os grupos de acções apresentam variações semelhantes, podendo o investidor optar por qualquer um dos grupos, neste horizonte temporal. A diferença entre cada uma das opções está na volatilidade e assim se o investidor optar por um investimento em acções de baixa cotação, a oscilação da carteira de títulos durante as sessões do dia e no curto-prazo, será superior ao das acções de elevada cotação.
Desta forma é possível que para investidores de médio-prazo, que não "sofrem" com os movimentos dos títulos, um investimento em acções de baixa ou alta cotação seja indiferente. Para investidores de curto-prazo e daytraders, que procuram por oportunidades, com maior risco, de ganhar mais no menor espaço de temporal, as acções de baixa cotação podem ser mais proveitosas.
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