sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O problema da Volatilidade

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Com o instalar de um clima de insegurança nos mercados financeiros, devido aos problemas que surgiram no sector do imobiliário e da banca, as cotações tem registado fortes variações durante o "intraday". Estas variações são a consequência da falta de confiança que domina a maioria dos investidores, não querendo assumir posições de médio-longo prazo, preferindo assim as posições de curto-prazo ou muito curto-prazo.
Esta volatilidade criada durante a sessão, faz com que em muitos casos as acções caiam 5% em poucos minutos, relembrando assim os investidores das fortes quedas que ocorreram à poucas semanas. Como consequência, os "stops" criados para segurança dos investidores são activados, levando assim à perda das posições que em muitos casos acabam a sessão com ganhos. Este foi o caso que aconteceu com a posição aberta com a Brisa, no inicio da semana, pela carteira BolsaLisboa.
Mas a partir desta volatilidade também se consegue obter mais-valias. Quando as variações durante o dia se tornam muito grandes, abre-se a possibilidade de em apenas um dia, conseguir obter valorizações superiores a 5%.

O VIX é um indicador que foi criado para medir o "sentimento" do mercado, através da volatilidade implícita existente. Este indicador, baseado num conjunto de títulos muito líquidos do mercado Americano, consegue atribuir um nível ao optimismo ou pessimismo instalado nos investidores.
Como as inversões de tendência dos mercados ocorrem em alturas onde existe muito optimismo ou muito pessimismo, o índice VIX torna-se um bom auxiliar para conseguir detectar essas mesmas inversões, conseguindo quantificar o "sentimento" do mercado, e assim estabelecer comparações com outros momentos.
Quando o VIX está em alta, ultrapassando os 40 a 50 pontos, o mercado encontra-se com excesso de optimismo ou de pessimismo, dando uma indicação de possível inversão de tendência quando o máximo for atingido. Mas como a determinação desse máximo torna-se tão difícil quanto a determinação do máximo de uma acção, o indicador torna-se apenas uma ferramenta auxiliar de análise do investidor.


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Irá mais algum banco Português ser salvo pelo governo?

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Após sondagem realizada no blog, os resultados foram os seguintes:

Apesar da sondagem não ser conclusiva, devido ao diminuto número de participantes, conclui-se que a maioria dos leitores do blog não acredita na intervenção do governo, na salvação de bancos Portugueses em dificuldades financeiras.
Após a nacionalização do BPN, Teixeira dos Santos admitiu que este tipo de acções vai agravar o défice público, tendo que ser limitada para entidades bancárias que ofereçam risco de "contaminação" para o resto do sector. Estas afirmações foram demonstradas no recente caso do BPP, na qual o Banco de Portugal não irá apoiar o Banco financeiramente, deixando-o assim destinado à falência ou à aquisição por parte de outro Banco.
Assim sendo, o governo só irá intervir novamente, no caso de dificuldades por parte de algum banco que "financie a economia real".

Venda Brisa

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As acções da Brisa, que faziam parte da carteira BolsaLisboa, foram vendidas ao preço unitário de 5,51€. Esta venda ocorreu após a cotação ter ultrapassado o "stop-loss" colocado a 5,515€, uma cotação inferior ao suporte nos 5,56€. Durante a sessão de hoje as acções da Brisa chegaram mesmo a atingir os 5,352€.
Com toda a volatilidade, que tem ocorrido nos mercados financeiros, torna-se muito difícil controlar as posições abertas, e assim controlar o risco a que se está sujeito. Os "stops" colocados são muitas vezes activados durante poucos minutos, para depois a cotação prosseguir acima do "stop".
Neste caso, as acções da Brisa, não deram sinais de recuperação no curto-prazo, fechando hoje abaixo do suporte dos 5,56€, e consequentemente não deveriam ser mantidas em carteira.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Compra Brisa

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A carteira BolsaLisboa foi actualizada com a compra de 500 acções da Brisa, ao preço unitário de 5,66€. Após um dia em que o PSI20 subiu mais de 4% e o IBEX35, de Espanha, mais de 8%, as acções da Brisa estiveram muito apagadas, com fracos volumes, e uma valorização nula.
Esta compra foi efectuada após a formação de um suporte nos 5,54€, o qual foi testado também no dia de hoje. Este teste revelou pouca "força" por parte das acções da Brisa, para o caso de uma semana de subidas no índice nacional.