skip to main |
skip to sidebar
As 250 acções da Galp que estavam na posse na carteira BolsaLisboa foram vendidas, pela activação do "stop-loss" ao preço unitário de 12,30€. A tendência de queda no curto-prazo, evidenciada pelas sessões negativas que a bolsa nacional tem acumulado nos últimos dias, fizeram com que os objectivos do negocio não fossem cumpridos, resultando assim numa perda de 86,25€ para a carteira do blog.A reacção do Psi-20 à resistência nos 8900 pontos foi bastante forte, com o índice a cair mais de 6,5% na ultima semana. Como consequência a confiança dos investidores caiu bastante nestes últimos dias e assim a próxima semana será de decisões quanto ao andamento da bolsa nacional.
As acções da EDP Renováveis, que estavam na posse da carteira BolsaLisboa, foram vendidas hoje durante a sessão, pela activação de um stop-loss nos 6,55€. A acção quebrou o seu suporte nos 6,69€, durante a sessão de hoje, com uma forte descida e um elevado volume de negociação. Este foi o título que teve o pior desempenho no dia de hoje, numa sessão marcada pelas fortes quedas.O negócio foi fechado com uma desvalorização de 5,33% e uma perda para a carteira do blog de 158,67€.
Nestas últimas semanas a Cimpor tem sido alvo de vários interesses por parte de empresas Brasileiras.Tudo começou com a OPA lançada pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) a todo o capital da Cimpor, a um preço por acção de 5,75€. O objectivo da empresa Brasileira era assim conseguir controlar a Cimpor, obtendo mais de 50% das acções, para a operação ser bem sucedida. Com este anúncio as acções da empresa dispararam mais de 20%, para negociar acima dos 6,30€.As reacções da Cimpor não foram boas, considerando a proposta como "hostil e perturbadora da actividade da empresa", desaconselhando assim os investidores a não venderem os seus títulos.Depois surgiu o interesse da empresa Camargo Correia numa fusão com a Cimpor. Esta empresa, que opera também no sector da construção e cimentos no Brasil, ao contrário da CSN não queria o controlo da maioria do capital, mas sim deter entre 15% a 25% das acções da empresa. Para cativar os accionistas, a Camargo Correia anunciou um dividendo extraordinário distribuído aos accionistas, no valor de 350 milhões de euros.A última empresa a entrar nesta corrida pela Cimpor é a Votorantim, empresa também do sector dos cimentos, da celulose e papel, que opera predominantemente no Brasil. Esta empresa poderá a estudar a Cimpor já à alguns meses, como informam alguns meios de comunicação social, apesar de ainda não ter tomado nenhuma posição oficial.A proposta lançada pela CSN não parece ser do agrado da administração da Cimpor, mas a fusão da Camargo já não foi alvo de duras criticas, tal como tinha sido a primeira. Para combater a proposta da Camargo, a CSN necessita de subir em 50% o preço oferecido, o que segundo muitos analistas é pouco provável, mas a CMVM também obrigou a Camargo a lançar uma OPA sobre a Cimpor, deixando assim a luta ainda mais acesa.Ambas as ofertas publicas de aquisição terão de enfrentar a forte oposição não só por parte da administração da Cimpor, como também do estado Português, que não quer deixar sair a empresa do pais, utilizando para isso o seu direito de voto sobre os 9,5% do capital social da empresa, que detêm.As acções da Cimpor, depois da forte subida que as colocou acima dos 6,30€ no dia 18 de Dezembro, têm-se mantido a negociar entre os 6,35€ e os 6,55€, com volumes de negociação acima da média dos últimos meses. Nem mesmo o interesse de novas empresa no capital da Cimpor mexeu com o título, apesar de nas últimas sessões a prestação das acções da empresa ter sido superior à prestação da bolsa nacional.Nestas alturas a análise técnica, com vista à negociação no curto-prazo, poderá perder um pouco a sua capacidade de analisar o mercado devido à grande influencia que as noticias que irão surgir sobre este assunto, nos próximos dias, apresentam sobre os investidores, sendo elas o motor dos movimentos dos títulos da empresa.