sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Venda Galp

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As 250 acções da Galp que estavam na posse na carteira BolsaLisboa foram vendidas, pela activação do "stop-loss" ao preço unitário de 12,30€. A tendência de queda no curto-prazo, evidenciada pelas sessões negativas que a bolsa nacional tem acumulado nos últimos dias, fizeram com que os objectivos do negocio não fossem cumpridos, resultando assim numa perda de 86,25€ para a carteira do blog.

A reacção do Psi-20 à resistência nos 8900 pontos foi bastante forte, com o índice a cair mais de 6,5% na ultima semana. Como consequência a confiança dos investidores caiu bastante nestes últimos dias e assim a próxima semana será de decisões quanto ao andamento da bolsa nacional.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Venda EDP Renováveis

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As acções da EDP Renováveis, que estavam na posse da carteira BolsaLisboa, foram vendidas hoje durante a sessão, pela activação de um stop-loss nos 6,55€. A acção quebrou o seu suporte nos 6,69€, durante a sessão de hoje, com uma forte descida e um elevado volume de negociação. Este foi o título que teve o pior desempenho no dia de hoje, numa sessão marcada pelas fortes quedas.
O negócio foi fechado com uma desvalorização de 5,33% e uma perda para a carteira do blog de 158,67€.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Cimpor a Ferver

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Nestas últimas semanas a Cimpor tem sido alvo de vários interesses por parte de empresas Brasileiras.
Tudo começou com a OPA lançada pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) a todo o capital da Cimpor, a um preço por acção de 5,75€. O objectivo da empresa Brasileira era assim conseguir controlar a Cimpor, obtendo mais de 50% das acções, para a operação ser bem sucedida. Com este anúncio as acções da empresa dispararam mais de 20%, para negociar acima dos 6,30€.
As reacções da Cimpor não foram boas, considerando a proposta como "hostil e perturbadora da actividade da empresa", desaconselhando assim os investidores a não venderem os seus títulos.

Depois surgiu o interesse da empresa Camargo Correia numa fusão com a Cimpor. Esta empresa, que opera também no sector da construção e cimentos no Brasil, ao contrário da CSN não queria o controlo da maioria do capital, mas sim deter entre 15% a 25% das acções da empresa. Para cativar os accionistas, a Camargo Correia anunciou um dividendo extraordinário distribuído aos accionistas, no valor de 350 milhões de euros.

A última empresa a entrar nesta corrida pela Cimpor é a Votorantim, empresa também do sector dos cimentos, da celulose e papel, que opera predominantemente no Brasil. Esta empresa poderá a estudar a Cimpor já à alguns meses, como informam alguns meios de comunicação social, apesar de ainda não ter tomado nenhuma posição oficial.

A proposta lançada pela CSN não parece ser do agrado da administração da Cimpor, mas a fusão da Camargo já não foi alvo de duras criticas, tal como tinha sido a primeira. Para combater a proposta da Camargo, a CSN necessita de subir em 50% o preço oferecido, o que segundo muitos analistas é pouco provável, mas a CMVM também obrigou a Camargo a lançar uma OPA sobre a Cimpor, deixando assim a luta ainda mais acesa.
Ambas as ofertas publicas de aquisição terão de enfrentar a forte oposição não só por parte da administração da Cimpor, como também do estado Português, que não quer deixar sair a empresa do pais, utilizando para isso o seu direito de voto sobre os 9,5% do capital social da empresa, que detêm.

As acções da Cimpor, depois da forte subida que as colocou acima dos 6,30€ no dia 18 de Dezembro, têm-se mantido a negociar entre os 6,35€ e os 6,55€, com volumes de negociação acima da média dos últimos meses. Nem mesmo o interesse de novas empresa no capital da Cimpor mexeu com o título, apesar de nas últimas sessões a prestação das acções da empresa ter sido superior à prestação da bolsa nacional.

Nestas alturas a análise técnica, com vista à negociação no curto-prazo, poderá perder um pouco a sua capacidade de analisar o mercado devido à grande influencia que as noticias que irão surgir sobre este assunto, nos próximos dias, apresentam sobre os investidores, sendo elas o motor dos movimentos dos títulos da empresa.