quinta-feira, 9 de abril de 2009

1º Aniversário da Carteira BolsaLisboa

|0 comentários
A carteira BolsaLisboa completa hoje um ano de existência, com o principal objectivo cumprido.
Depois de um ano concluído, em que a tendência principal da bolsa nacional foi de descida, a carteira consegue apresentar uma valorização superior a 10%. Este era o principal objectivo da carteira a quando da sua criação, bater o principal índice da bolsa nacional.

Como resultado de 38 negócios de compra e venda realizados, a carteira obteve uma rentabilidade de 10,2%, face a uma desvalorização do Psi20 de 39,7%. É verdade que durante alguns meses a carteira teve com 100% de liquidez e nunca foi aplicado todo o capital simultaneamente, mas para fazer cumprir a máxima de "em mercados com tendência principal de descida, a melhor opção é estar do lado de fora", uma valorização superior a 10% torna-se bastante agradável, principalmente quando se vive uma crise financeira.

Neste momento a carteira apresenta 11019,54€, com um saldo inicial de 10000€. Se a carteira replica-se o Psi20 perfeitamente, neste momento apenas teria 6027,45€.
Nos resultados apresentados não estão incluídas quaisquer comissões de compra e venda, nem de manutenção dos títulos. Para simular este ponto e considerando uma comissão média de 6€ por negócio, e uma comissão de guarda de títulos de 25€ anuais, o valor da carteira ficaria reduzido a 10766,54€, o que corresponde a uma valorização de 7,67%.
Este resultado ainda assim fica muito acima dos resultados apresentados pelos fundos de acções nacionais negociados em Portugal, onde a melhor rentabilidade fica para o fundo BPI Portugal com uma variação de -34,59%.

Durante o passado mês foram feitas 3 compras na carteira BolsaLisboa. As acções adquiridas da Sonaecom apresentaram uma valorização de 12,37%, apesar de a venda ter sido realizada antecipadamente ao que estava previsto inicialmente. A compra de acções da Galp não foi bem sucedida, com o "stop-loss" a ser activado, e as perdas a ficarem nos 4,15%. As acções adquiridas da EDP Renováveis, ainda estão em carteira por ainda não terem sido apresentados sinais técnicos de provável queda no curto-prazo. A quebra do suporte nos 6€ poderá ser o sinal de venda das acções.
Durante este mês, com as subidas na bolsa nacional, a carteira aproveitou para realizar alguns negócios. Mas como a tendência principal continua a ser de descida, as cautelas ainda são muitas.

A carteira do blog pretende continuar a obter uma prestação melhor do que a apresentada pelo Psi20 e Psi Geral durante o próximo ano, mantendo o nível de risco médio-baixo.


Movimentos da Carteira BolsaLisboa

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Horário de Páscoa

|0 comentários
Na próxima sexta-feira a bolsa nacional, o mercado Euronext e as bolsas dos EUA irão estar encerradas devido ao feriado de Sexta-Feira Santa. Na segunda-feira após a Pascoa também estarão encerradas excepto nos EUA onde funcionará com o horário normal.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Jerónimo Martins paga dividendo

|0 comentários
A Jerónimo Martins vai distribuir o seu dividendo de 0,11€ a partir do dia 6 de Maio.
No dia 2 de Maio a acções perdem o direito ao dividendo e a cotação corrige automaticamente no inicio da sessão.

3 Grandes na Bolsa

|0 comentários
Os três grandes do futebol Português nunca se mostraram muito adeptos dos bons resultados em bolsa. Uma das grandes causas para isto são as grandes falhas a nível financeiro, como os enormes valores de dívidas ao fisco e os muitos anos consecutivos de prejuízos nas suas contas.
Apesar dos clubes nunca transparecerem as suas dificuldades económicas, fazendo assim uma gestão de "mãos cheias" e engordando cada vez mais o mundo do futebol nacional, a verdade é que estas existem, e um dia este modelo de gestão futebolístico a nível nacional vai ter que sofrer um grande revés para se conseguir tornar sustentável.

O Futebol Clube do Porto entrou em bolsa no ano de 2000, com as acções a negociarem nos 5,23€ no primeiro dia, mas até ao fim de 2001 a liquidez dos títulos foi bastante reduzida. Os títulos começaram logo o seu percurso descendente até ao ano de 2003 onde uma subida das cotações levou o FCP novamente para perto da zona dos 5€. Mas infelizmente para os accionistas do clube, este foi o único período de subidas nas suas acções, que continuaram o seu percurso descendente até ao dia de hoje onde estão cotadas a 1,40€.
Uma zona de suporte em torno dos 1,30€ será para vigiar, porque se a cotação quebrar consistentemente esta zona, o caminho será ainda mais para sul, atingindo novos mínimos. A única zona de resistência que identifico ainda está longe do intervalo de negociação dos últimos meses, tendo a cotação que subir bastante para a alcançar, na zona dos 2,41€.

O SCP também entrou em bolsa no ano de 2000 com a cotação de 4,19€. Tal como no FCP, o Sporting nunca apresentou uma tendência claramente ascendente em todo o seu histórico na bolsa nacional. Com um gráfico de cotações em muito semelhante ao do FCP, a tendência de longo prazo tem sido de quedas, e não se identifica nenhum suporte que possa abrandar a queda da cotação nos próximos tempos.

O SLB tem uma história na bolsa nacional bem mais recente, com a sua entrada em bolsa a ser realizada no ano de 2007, com um preço por acção de 6€. Após o inicio da negociação dos títulos surgiram diversas notícias especulativas sobre o Benfica e a sua operação de dispersão de capital em bolsa, que levaram a uma grande volatilidade das cotações, chegando a cotar nos 2,65€ e nos 6,11€ no espaço de 3 meses.
Após esses movimentos, a cotação estabilizou em torno dos 2€ com uma consequente diminuição do volume de negociação. Pode-se assim dizer que o SLB encontra-se num movimento de lateralização desde o inicio de 2008. Neste momento a cotação está a efectuar novos mínimos absolutos, podendo significar novas quedas no curto-prazo.


Esta pequena analise mostra que uma entrada longa nos títulos de um dos 3 grandes, terá que ser feita mais pelo amor à camisola do que por uma questão técnica e racional.