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Esta foi a sondagem que esteve no blog durante os últimos dias. A proposta que foi aprovada no parlamento irá aumentar a tributação sobre as mais-valias dos ganhos obtidos em bolsa dos actuais 10% para os 20%, no caso de acções detidas à menos de 1 ano e de 0% para 20% no caso de acções detidas à mais de um ano.Como se pode ver abaixo, num universo de 30 participantes 90% não concorda com a nova tributação e apenas 10% estão a favoráveis a esta nova tributação.O universo dos participantes engloba principalmente pessoas a quem esta medida vai ter um efeito directo, sendo assim de prever uma percentagem de "Não" superior à de "Sim". Mas a grande diferença no resultado não é apenas por este efeito directo mas sim por não se concordar não só com a sua aplicação como também com os benefícios que esta possa trazer.Com este resultado é possível perceber opinião dos investidores Portugueses quanto à nova tributação sobre as mais-valias.
Parece que as descidas voltaram à bolsa nacional mas desta vez a culpa não foi do sector imobiliário ou do sector bancário. Esses culpados agora até perecem algo minimizados quando se fala de divida e risco de incumprimento por parte de um pais ou mesmo de vários países, como parece ser o caso.Nestas coisas o contágio é uma palavra que está na ordem do dia, contágio dos EUA para a Europa como ocorreu num passado recente ou contágio da Grécia para Portugal como muitos o atribuem agora. Se o contágio não se mostrar eficaz, a hipótese da conspiração também parece ser muito bem vinda e com enormes resultados práticos.A S&P cortou o "rating" de Portugal, depois de o ter feito à Grécia e antes de o fazer à vizinha Espanha. Este corte foi explicado pela revisão em baixa do crescimento nacional e pelas dificuldades em atingir as metas propostas para controlar o défice orçamental.Depois da palavra de ordem contágio ter sido usada vimos agora com a conspiração e desta vez em torno da empresa de "rating" S&P. O importante é colocar as culpas em alguém que não nós e como a S&P com a sua decisão foi a "culpada" pelos problemas todos que o pais apresenta, o melhor será fazer um pouco de conspiração contra a empresa ou mesmo retirar credibilidade aos "ratings" lançados, porque os problemas não foram criados pelo estado Português ou pelos sucessivos governos mas sim por "alguém"...O forte ambiente que se vive no mercado nacional levou a que na sessão de hoje se transacciona-se mais de 500 milhões de euros, um valor bastante elevado face às últimas sessões mas que também serviu para atribuir culpas e desta vez pelas quedas na bolsa nacional. Parece que não podemos ter um volume elevado em tempo de quedas em que o "short-selling" não seja chamado como culpado de movimento de mercado tal como são as descidas. Uma minoria de investidores que inverte a ordem do negócio e consegue com isso obter mais valias em tempos de quedas nos mercados torna-se o principal alvo, deixando assim de lado todos os fundamentais macroeconómicos pelos quais os mercados se movem no longo-prazo.A base de todas estas opiniões e quedas acentuadas na bolsa está na economia nacional e no que Portugal não fez durante estes últimos anos para mudar o paradigma nacional, deixando-se ir de encontro à situação que se vive actualmente. As culpas, essas são para ser atribuídas por cá porque não fosse os problemas internos do Pais não haveria necessidade de atribuir culpas no exterior.