sexta-feira, 30 de abril de 2010

Concorda com a nova taxa de 20% sobre as mais valias mobiliárias?

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Esta foi a sondagem que esteve no blog durante os últimos dias. A proposta que foi aprovada no parlamento irá aumentar a tributação sobre as mais-valias dos ganhos obtidos em bolsa dos actuais 10% para os 20%, no caso de acções detidas à menos de 1 ano e de 0% para 20% no caso de acções detidas à mais de um ano.
Como se pode ver abaixo, num universo de 30 participantes 90% não concorda com a nova tributação e apenas 10% estão a favoráveis a esta nova tributação.


O universo dos participantes engloba principalmente pessoas a quem esta medida vai ter um efeito directo, sendo assim de prever uma percentagem de "Não" superior à de "Sim". Mas a grande diferença no resultado não é apenas por este efeito directo mas sim por não se concordar não só com a sua aplicação como também com os benefícios que esta possa trazer.
Com este resultado é possível perceber opinião dos investidores Portugueses quanto à nova tributação sobre as mais-valias.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não é só o Volume de Negociação

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Parece que as descidas voltaram à bolsa nacional mas desta vez a culpa não foi do sector imobiliário ou do sector bancário. Esses culpados agora até perecem algo minimizados quando se fala de divida e risco de incumprimento por parte de um pais ou mesmo de vários países, como parece ser o caso.
Nestas coisas o contágio é uma palavra que está na ordem do dia, contágio dos EUA para a Europa como ocorreu num passado recente ou contágio da Grécia para Portugal como muitos o atribuem agora. Se o contágio não se mostrar eficaz, a hipótese da conspiração também parece ser muito bem vinda e com enormes resultados práticos.
A S&P cortou o "rating" de Portugal, depois de o ter feito à Grécia e antes de o fazer à vizinha Espanha. Este corte foi explicado pela revisão em baixa do crescimento nacional e pelas dificuldades em atingir as metas propostas para controlar o défice orçamental.
Depois da palavra de ordem contágio ter sido usada vimos agora com a conspiração e desta vez em torno da empresa de "rating" S&P. O importante é colocar as culpas em alguém que não nós e como a S&P com a sua decisão foi a "culpada" pelos problemas todos que o pais apresenta, o melhor será fazer um pouco de conspiração contra a empresa ou mesmo retirar credibilidade aos "ratings" lançados, porque os problemas não foram criados pelo estado Português ou pelos sucessivos governos mas sim por "alguém"...

O forte ambiente que se vive no mercado nacional levou a que na sessão de hoje se transacciona-se mais de 500 milhões de euros, um valor bastante elevado face às últimas sessões mas que também serviu para atribuir culpas e desta vez pelas quedas na bolsa nacional. Parece que não podemos ter um volume elevado em tempo de quedas em que o "short-selling" não seja chamado como culpado de movimento de mercado tal como são as descidas. Uma minoria de investidores que inverte a ordem do negócio e consegue com isso obter mais valias em tempos de quedas nos mercados torna-se o principal alvo, deixando assim de lado todos os fundamentais macroeconómicos pelos quais os mercados se movem no longo-prazo.

A base de todas estas opiniões e quedas acentuadas na bolsa está na economia nacional e no que Portugal não fez durante estes últimos anos para mudar o paradigma nacional, deixando-se ir de encontro à situação que se vive actualmente. As culpas, essas são para ser atribuídas por cá porque não fosse os problemas internos do Pais não haveria necessidade de atribuir culpas no exterior.