quinta-feira, 14 de maio de 2009

BCP com resultados "fracos"?

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O BCP apresentou na passada segunda-feira os seus resultados referentes ao primeiro trimestre do ano. As primeiras notícias após o anuncio informavam de um aumento nos lucros de 625%, acima das expectativas dos analistas, mas no dia seguinte à apresentação, quando a cotação do banco deslizou quase 9%, as notícias inverteram e já davam os lucros do BCP como de fraca qualidade devido à baixa margem financeira e à subida das provisões de crédito.
A verdade é que o mercado já aguardava resultados positivos do banco, e os investidores foram reforçando as suas posições com esse pensamento. Após o anúncio, e confirmação do esperado, a razão pela qual se comprou as acções do BCP já ocorreu, e a sua venda será a melhor opção, tendo desencadeado uma queda de mais de 13%, no dois dias seguintes.

As cotações do BCP estavam em claro movimento de subida, com mais de 20% de valorização em cerca de duas semanas. Devido à força do movimento, era normal que surgisse uma pequena correcção, para dar um novo fôlego e conseguir obter novos compradores para sustentar o movimento de subida no curto-prazo.

Os indicadores do banco ainda não estão claros, e muitos analistas acreditam que este vai ser obrigado a um novo aumento de capital, principalmente depois de serem conhecidos os resultados do stress test que Bruxelas pediu aos Bancos Europeus. A nível fundamental o Banco apresenta-se uma incógnita, com as opiniões dos especialistas a serem divergentes.

Tecnicamente o movimento de descida acentuada, e com forte volume, efectuado após o anúncio dos resultados, também era esperado, devido à aproximação da zona de resistência nos 0,87€. A quebra desta resistência dará um novo animo às cotações do banco, com a possibilidade de inversão da tendência de médio-prazo de descida para subida.
As cotações do BCP poderão ainda ter espaço para fazer um novo teste à resistência dos 0,87€ nos próximos dias, mas se isso não acontecer, e a cotação fechar abaixo do último mínimo relativo nos 0,69€, então um teste aos mínimos poderá ser feito.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Venda BCP e EDP

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As acções da EDP e BCP, que faziam parte da carteira BolsaLisboa, foram vendidas durante a sessão de hoje.
As acções da EDP foram vendidas por ter sido activado o "stop-loss" colocado nos 0,80€, um pouco abaixo do suporte da zona dos 0,81€. Apesar da EDP ter distribuído o seu dividendo no dia de ontem, e a cotação ter descontado o mesmo, os suportes e resistências da analise técnica não são alterados. Este negocio resultou numa mais-valia de 3,5%, considerando o efeito conjunto da acção e do dividendo.
As acções do BCP também foram vendidas com a activação de um "stop-loss" nos 0,80€. Este stop foi colocado apenas para proteger o ganhos obtidos com a forte valorização do BCP na última semana. Este dois negócios, compra inicial e reforço posterior, resultaram numa mais-valia de 9,77%.

domingo, 10 de maio de 2009

Acontecimentos da Próxima Semana

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Amanhã, segunda-feira o BCP vai apresentar os seus resultados relativos ao primeiro trimestre de 2009, após o fecho da sessão, com os analistas a preverem um aumento nos lucros relativamente ao período homólogo do ano passado e relativamente ao último trimestre de 2008. Nesse mesmo dia a EDP irá abrir a sessão a descontar o seu dividendo de 0,14€, empurrando o Psi-20 para terreno negativo.
Na terça-feira é a vez da Mota-Engil descontar o seu dividendo de 0,11€ na sua cotação, perdendo assim o direito ao mesmo.
Na quarta-feira anuncia os resultados referentes ao primeiro trimestre do ano a Galp Energia, na quinta-feira é a vez da Portugal Telecom e na sexta-feira será a Mota-Engil. Os analistas estão pessimistas quanto aos lucros da Galp, prevendo uma queda superior a 60% face ao mesmo período de 2008. Uma quebra nos lucros de 15%, também são as previsões dos analistas para os resultados a anunciar da PT.

13º Mês da Carteira BolsaLisboa

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No passado mês a carteira do blog conseguiu obter uma valorização de 10,01%, que apesar de ser bastante boa ficou abaixo da valorização do Psi-20 e do Psi Geral no mesmo período, que foram respectivamente de 14,32% e 15,56%. Esta diferença nos ganhos deveu-se sobretudo à não aplicação da totalidade do capital da carteira em acções, receando novas quedas na bolsa nacional.
Neste momento a carteira BolsaLisboa possui acções da Galp, BCP e EDP.