quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Brisa

|0 comentários
A Brisa tem sido mais uma das empresas Portuguesas penalizada pela crise económica.
Nos primeiros 9 meses do ano, os lucros da Brisa caíram 22,8%, em relação ao período homologo. Esta quebra deveu-se sobretudo ao aumento dos custos de financiamento de divida, que se fizeram sentir devido às elevadas taxas de crédito que têm sido praticadas desde o inicio do ano, resultando numa redução do investimento, por parte da empresa, até ao fim do ano.
Apesar do numero de veículos a circular nas auto-estradas da rede, ter diminuído 3,5% nos primeiros 9 meses do ano, a receitas de portagens aumentaram 2,3%. A via verde conta já com um elevado número de adesões, contribuindo com 62% do pagamento total de portagens, e perspectivas de crescimento elevadas. (No fim do texto poderá encontrar um link para os resultados dos primeiros 9 meses do ano da Brisa, onde inclui a variação de tráfego em cada auto-estrada do grupo.)
As perspectivas para a Brisa não se tornam animadoras, quando esta é uma das empresa que sente directamente os efeitos da crise. Deixar o carro em casa torna-se assim uma opção para muitos Portugueses, poupando em portagens e combustível, contribuindo para um aumento do tráfego nas estradas nacionais e da utilização dos transportes públicos. As fortes quedas que se tem verificado no preço do petróleo, com a consequente diminuição do preço dos combustíveis, podem dar outro fôlego à empresa liderada por Vasco de Mello trazendo assim mais tráfego às auto-estradas do grupo.
Os analistas não estão unânimes quanto ao que fazer às acções do grupo, com 7 a recomendar a compra, 7 a recomendar a manutenção e 5 a recomendar a venda. Todos os preços alvo se situam acima da cotação de fecho de hoje (5,815€), entre o intervalo de 6,80€ a 14,50€, com a média a ficar-se nos 9,57€.
A Brisa apresenta um PER de 15,37 e uma taxa de dividendo de 5,37%, com a próxima distribuição de dividendo a ser no mês de Abril, como tem sido hábito.

Técnicamente a Brisa apresenta um suporte relevante no 5,54€, suporte esse que já foi testado com sucesso três vezes, com uma delas a ser no dia de hoje. A cotação reagiu bem ao suporte fechando bem acima do mesmo, dando um bom sinal para o dia de amanhã. No longo prazo, a tendência da Brisa continua a ser de descida, e por isso desaconselho uma entrada longa no papel com vista ao médio/longo prazo.


Resultados - 9 Meses de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Resumo do dia

|0 comentários
Hoje foi um dia positivo para a maioria das bolsas mundiais, com excepção no nosso Psi20. Após uma inversão do lado negativo para o lado positivo, durante a sessão de hoje, nos principais índices Europeus, o Psi20 manteve-se do lado negativo, encerrando a sessão a perder 0,68%.
A liderar os ganhos no dia de hoje estiveram o Banco Santander, o Sporting e a Zon Multimédia, com ganhos respectivamente de 7,06%, 4,23% e 3,40%. Pela negativa estiveram a Soares da Costa e a Brisa, liderando as perdas, respectivamente com -3,23% e -4,01%.
Na Europa o IBEX35 de Espanha liderou os ganhos, com uma valorização de 3,81%, com os principais índices a valorizar mais de 1%. O sector dos materiais esteve em queda no dia de hoje, sendo o único sector a perder na Europa, contrariando assim o sector da indústria e do comércio que subiram quase 3%.
Nos EUA, todos os principais índices fecharam a valorizar mais de 3%, tendo o sector financeiro liderado os ganhos, com uma forte recuperação por parte do Citigroup valorizando mais de 10%.

Fim da crise só para 2013

|0 comentários
É isto que defende Sérgio Domingues, licenciado em Finanças, que publicou um livro em 2003, na qual já previa a actual crise económica.
Segundo ele o ano de 2008 será o início da fase descendente do ciclo económico que começou em 2004, com o ano de 2009 a ser o epicentro da crise trazendo o pânico financeiro, com consequências nos 4 anos seguintes para a economia real. Com previsões ainda mais longas, o empresário de profissão diz que a pior crise, após os anos "negros" do fim da década de 20 e inicio da década de 30 do século passado, irá ocorrer no ano de 2037.

A confiança em previsões deste género é sempre discutível, baseadas sobretudo em "estudos dos ciclos de crise e prosperidade do passado na economia mundial". São muito os factores que podem levar ao desencadear de uma crise ou de uma bolha, mas conseguir controla-los ou estimá-los é uma operação de todo impossível, muito devido à grande incógnita que é o mercado. Todos os dias surgem novos factores que podem levar a novas reacções no mercado, reacções essas nunca antes experimentadas pelo mesmo.
Acredito apenas nestas previsões como a opinião de mais um investidor, que até conseguiu ter êxito na sua primeira tentativa de "adivinhação"!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Resumo do dia

|1 comentários
Depois do índice Japonês Nikkei 225, ter fechado a perder mais de 7% na sessão de hoje, já era de esperar uma má performance por parte da bolsa Portuguesa no dia de hoje. Apesar disso o índice Psi20 abriu em alta, em linha com as maiores praças Europeias.
Durante o inicio da sessão a bolsa nacional esteve a descer, tendo depois estabilizado até à abertura do mercado Norte-Americano. Com a noticia da actividade industrial nos EUA ter recuado ao ritmo mais elevado dos últimos 26 anos, a bolsa Norte-Americana abriu em forte-queda, tendo pressionado os mercados europeus e a bolsa nacional, levando o Psi20 a cair mais durante a tarde, fechando com uma desvalorização de -1,40%, depois de ter estado a cair mais de 2%.
As únicas cotadas que fecharam em terreno positivo foram o BCP, Semapa, e Brisa, com ganhos respectivamente de 1,37%, 1,24% e 0,15%. A pressionar a bolsa nacional esteve a Galp e a Teixeira Duarte, com perdas respectivamente de -5,64% e -4,88%, com a Galp a ter tocado nos -8% de desvalorização, apesar do petróleo estar em queda de mais de 9%.

Na Europa as quedas foram bastante superiores às da bolsa Portuguesa, tendo a praça de Amesterdão liderado as perdas, com o AEX a perder -6,75%, França com o CAC40 a perder -5,59%, e o IBEX35 de Espanha a perder 4,49%.A esta hora o S&P500 desvaloriza mais de 5,5%.