sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Tendência Descendente no Curto-Prazo

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O inicio da semana ficou marcado pelas quedas na bolsa nacional. Entre segunda-feira e quarta-feira o principal índice da bolsa nacional recuou mais de 3,5% para os 8060 pontos, deixando para trás uma ténue zona de suporte nos 8200 pontos. O fim da semana ficou marcado por duas sessões positivas onde o Psi-20 voltou a ir testar a zona dos 8200 pontos, tornando-se agora uma ténue zona de resistência.

A negociação na bolsa nacional continua marcada por um volume de negócios realizados bastante baixo. No dia 15 de Outubro, que coincide com o topo do recente período ascendente da bolsa nacional, a média dos últimos 50 dias do volume de negócios no BCP estava em cerca de 21 milhões de acções diárias, algo longe dos 17 milhões de hoje, ou num titulo como a Jerónimo Martins que por esta altura tem volumes consistentemente abaixo do 1 milhão de acções diárias e nesse dia apresentava médias a rondar os 1,5 milhões de acções.

Esta falta de negociação só vem trazer menos liquidez à bolsa nacional, o que a torna menos interessante para os investidores estrangeiros, sendo mais difícil a compra e venda de títulos. Os movimentos realizados também têm menos validade por serem provocados por um menor número de investidores e desta forma tornam-se menos representativos do mercado global.


No curto-prazo a tendência do Psi-20 é claramente descendente demonstrada pela máximos relativos consecutivos cada vez mais baixos. Com a continuação desta tendência, o suporte entre os 7900 e os 7800 pontos parece ser o caminho do Psi-20 no curto-prazo, suporte este que foi decisivo na formação das ultimas fortes quedas que a bolsa nacional viveu em Outubro de 2008. Essa parece ser a próxima zona de decisões para os investidores, com os sinais de compra a serem lançados caso um teste à zona de suporte seja feito e uma nova tendência de subida seja iniciada por parte do principal índice nacional, ou com os "stops" de venda a serem accionados caso esta barreira seja quebrada em baixa.

Uma outra possibilidade é a de formação de uma tendência lateral no médio prazo na bolsa nacional, com o Psi-20 a negociar entre a zona de suporte referida anteriormente e a zona de resistência nos 8800 pontos, correspondente aos máximos de Outubro.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

20º Mês da Carteira BolsaLisboa

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Mais um mês para a Carteira BolsaLisboa e desta vez sem qualquer movimento. Durante os últimos 30 dias não foram efectuados quaisquer compras para a carteira do blog devido à falta de uma definição técnica da tendência de curto-prazo, que levou a carteira a estar mais do lado da segurança, aguardando assim um movimento mais "claro" por parte dos índices nacionais para uma nova entrada.
Como esta carteira de títulos é caracterizada por ter uma segurança do capital algo elevada, tendo em conta que negoceia acções nacionais, não faz sentido realizar movimentos quando a situação na bolsa nacional não se encontra bem definida e novas quedas poderão surgir. Assim novas entradas apenas irão surgir se uma possível lateralização na bolsa nacional estabilizar ou se novas subidas no curto-prazo surgirem.

Neste mês a carteira do blog ficou com uma variação de 0%, face a uma queda de 2,63% no Psi-20 e uma queda de 2,07% no Psi Geral.



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Disparos na Impresa

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Desde o mês de Junho que as acções da Impresa têm registado sessões com fortes subidas.
Nos dias 16, 17 e 18 de Junho as acções da Impresa subiram praticamente 27%, chegando mesmo a tocar nos 2€. Estas sessões foram caracterizadas também por um forte aumento de volume, acima de um milhão de acções transaccionadas, muito acima da média de 150 mil que caracterizava a negociação dos títulos nas sessões anteriores.
No dia 7 de Agosto foi mais uma sessão explosiva para a Impresa, com os títulos a subirem 38%. Nos dias 28 e 29 de Setembro a Impresa atingiu 1,64€, o que correspondeu a uma subida superior a 16% em duas sessões.
Desde a sessão de 18 de Novembro que o movimento das cotações da Impresa é caracterizado

Esta é das poucas empresas na bolsa nacional que têm registado uma grande volatilidade, onde o movimento da cotação se tem caracterizado por fortes subidas em poucas sessões seguido de um período de "acalmia" com lateralização ou quedas ligeiras. Estes movimentos não têm qualquer explicação aparente e resulta apenas do funcionamento do mercado.
A Impresa está num movimento ascendente no médio prazo, fazendo máximos consecutivos mais altos que os anteriores máximos e mínimos consecutivos também a uma cotação superior à do mínimo anterior. por uma forte subida no curto-prazo, levando já uma valorização de 59,2%.