sexta-feira, 11 de julho de 2008

Valer menos que os capitais próprios

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Há 15 empresas no conjunto das 54 cotadas na bolsa portuguesa que merecem um valor de mercado - capitalização bolsista - inferior aos seus capitais próprios, a diferença entre os seus activos e as suas dívidas. Entre as empresas mais conhecidas deste grupo estão a Sonae Indústria , Sonaecom, Sonae Capital, Corticeira Amorim, Inapa, Teixeira Duarte, Impresa e Banif. E as duas SAD, a do Sporting e do FCPorto. A informação que esta relação entre o valor de mercado é inferior ao valor contabilístico é terrível. Revela que os investidores não acreditam nos números do balanço - consideram que, ou as dívidas são superiores ou o valor do património/activos é inferior. Ainda mais grave, é revelar que o mercado não acredita nas capacidades dessas empresas criarem, a curto prazo, valor que anule o excesso de dívida ou a desvalorização dos seus activos.
(fonte: Jornal de Negócios)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

3º Mês da Carteira BolsaLisboa

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Ontem a carteira BolsaLisboa completou 3 meses de existência.
Devido à grande instabilidade que se vive nos mercados, e a tendência de quedas da bolsa Portuguesa, a carteira não apresentou nenhum activo no passado mês e como consequência os seus ganhos foram nulos. Quando ocorrer uma inversão de tendência ou uma correcção positiva no mercado português, a carteira BolsaLisboa irá entrar para aproveitar e obter mais valias. Enquanto isso não acontecer, a carteira continuará 100% liquida.

Durante o mesmo período o Psi20 desvalorizou 15,47% e o Psi Geral desceu 14,57%, estando as melhores prestações a cargo da Imobiliária Grão Pará, com uma subida superior a 13%, e da Jerónimo Martins com uma valorização superior a 7%. A Teixeira Duarte e a Soares da Costa foram a piores prestações na bolsa portuguesa, com desvalorizações respectivamente de 44,4% e 37,5%.




terça-feira, 8 de julho de 2008

EDP Renováveis

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A estreia em bolsa da EDPr não foi o que muitos investidores ambicionavam. Dos 8 euros em que começou a cotar, as acções da quarta maior empresa de energias renováveis têm registado quedas na sua cotação, em linha com os mercados europeus. Apesar disso, a EDPr foi das empresas que teve um melhor desempenho na bolsa Portuguesa, com perdas inferiores ao índice Psi-20 no passado mês.
Alguns analistas advertem para o facto da avaliação da empresa estar a ser feita incluindo os resultados futuros que a empresa poderá vir a ter, calculados a partir de cenários presentes tendo em conta as metas de crescimento propostas, e que se quisermos avaliar a empresa neste momento a partir dos seus activos, ela não valeria mais de 4€. Este cenário mostra-se algo perigoso para os accionistas. Se o preço do petróleo começar a baixar, e se a Europa optar pela utilização da energia nuclear, as energias renováveis não terão um papel fácil de afirmação dentro do sector, o que poderá trazer maiores quebras à cotação da EDPr.
A subida das taxas de juro que tivemos recentemente, e a possibilidade de maiores aumentos por parte do BCE, também não tornam a vida fácil à empresa liderada por Ana Maria Fernandes, que apresenta uma divida superior a 2,3 mil milhões de euros.
Apesar dos riscos, a Agência Internacional de Energia aponta um crescimento de energias renováveis nos países europeus da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico dos 19% actuais para os 31% do total da energia eléctrica produzida.