sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Galp diminui dividendo

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A Galp diminuiu o seu dividendo intercalar em mais de 50%, para os 0,06€ por acção. Esta descida está em linha com a estratégia de financiamento da empresa, que anunciou um corte nos investimentos e dividendos até 2013.
Assim os accionistas vão receber na sua conta 0,048€ líquidos por acção em vez dos 0,1197€ distribuídos no ano passado. No dia 19 de Outubro a acção inicia a sessão a negociar sem direito ao dividendo, descontando assim os 0,06€ na cotação do título e no dia 22 de Outubro esse dividendo será distribuído aos accionistas.

Influência das Legislativas na Bolsa Nacional

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Já falta pouco para serem conhecidos os resultados das eleições legislativas que têm marcado os últimos dias da imprensa escrita e televisão em Portugal. As mais recentes sondagens dão uma vitoria para o Partido Socialista com mais 8% dos votos que o Partido Social Democrata. O Bloco de Esquerda é o terceiro partido mais votado seguido do Partido Popular e da Coligação Democrática Unitária, totalizando 24,4% dos votos.

Se o Partido Socialista ganhar as eleições, tal como as sondagens indicam, as alterações na bolsa nacional serão mínimas porque as politicas que têm sido seguidas até aqui irão continuar e não haverá novas implicações significativas nas empresas e no mercado em geral. Mas se este cenário se concretizar não irá haver maioria absoluta para governar e ficam assim abertos cenários de coligações pós eleitorais. O cenário mais provável será um novo governo sem maioria e o Partido Socialista governar sozinho, mas no caso de ocorrer uma coligação o Bloco de Esquerda ganha vantagem na união com José Sócrates.
Mesmo que a coligação aconteça, poucas serão as medidas defendidas pelo Bloco que serão postas em prática, o que poderá inviabilizar as propostas de nacionalizações de Francisco Louçã. Esta proposta, no caso de a coligação se concretizar, poderá provocar insegurança nos investidores em relação aos títulos da EDP e Galp, sofrendo assim algumas agitações ou mesmo uma queda no curto-prazo.

Se as sondagens estiverem erradas e o Partido Social Democrata vencer as eleições do próximo Domingo e não conseguir a maioria absoluta, uma coligação com o Partido Popular de Paulo Portas é o cenário admitido pelos líderes.
Manuela Ferreira Leite já admitiu suspender todos os projectos de grandes obras públicas como é o caso do novo Aeroporto de Alcochete, as novas concessões de auto-estradas e o polémico TGV. Estas medidas terão um grande impacto nas empresas de construção e nomeadamente na Mota-Engil, Soares da Costa e Teixeira Duarte que estão cotadas na bolsa nacional. Se este cenário acontecer poderá ocorrer uma forte pressão vendedora destes títulos nas sessões seguintes ao dia 27 de Setembro, provocando assim a sua queda no curto-prazo.

Qualquer que seja o resultado destas eleições, eles só se iram sentir na Bolsa Nacional durante poucas sessões e de uma forma segmentada, em alguns títulos de um sector específico no curto-prazo. A nossa pequena bolsa irá continuar a acompanhar os mercados internacionais no médio e longo prazo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Venda Semapa

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A carteira BolsaLisboa vendeu as acções que detinha da Semapa, durante o início da sessão de hoje, ao preço unitário de 7,91€. Esta venda ocorreu depois de uma forte subida das acções da empresa em poucas sessões, com a sessão de ontem a revelar alguma fraqueza no títulos, deixando assim no ar uma possível correcção no curto-prazo.
Este negócio foi concluído com uma valorização de 8,19%.

Movimentos da Carteira BolsaLisboa

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Jeronimo Martins com 3 sessões negativas

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A Jerónimo Martins não entrou com o pé direito nesta semana de Setembro. Desde o seu inicio que os títulos da empresa liderada por Soares dos Santos já perderam mais de 6%, contra uma ligeira queda de 0,4% por parte do Psi-20, sendo mesmo dos mais fustigados da bolsa nacional.

Os investidores tendem a esquecer os ganhos dos títulos, para pensar apenas nas perdas e na presente sessão de negociação, deixando de lado uma valorização de quase 100% que as acções da Jerónimo Martins obtiveram desde o mês de Fevereiro do presente ano. Assim uma correcção é um fenómeno normal à qual as acções da empresa poderiam estar sujeitos, tal como está a acontecer. A chegada da cotação aos máximos do ano de 2008, veio dar a "ignição" para o inicio deste movimento de correcção, formando assim uma resistência na zona dos 6,41€.

A carteira BolsaLisboa possui acções da Jerónimo Martins. Estes títulos não foram vendido
s a quando da chegada ao máximo de 2008, devido a um excesso de optimismo quanto ao andamento das cotações, esperando assim novos máximos dos últimos dois anos, o que não veio a acontecer. Agora só resta esperar por uma reacção positiva da cotação ao suporte na zona dos 5,76€, acima do "stop-loss" colocado nos 5,72€.


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Veracidade da Análise Técnica

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Muitos são os métodos utilizados pelos investidores para determinar os seus negócios nos mercados de capitais. Talvez o mais utilizado seja a análise fundamental das empresas, decidindo assim as compras e vendas de acordo com diversos factores da empresa como as noticias, os planos de expansão, os relatórios de contas, o aumento do volume de negócios ou mesmo a popularidade da mesma.

Qualquer que seja o método utilizado, ele terá de ir ao encontro do perfil de risco e de prazos do investidor, de forma que este se sinta com optimismo quanto ao método utilizado e acredite no mesmo. Por esta razão é que existem vários métodos, utilizados por diferentes investidores, porque todos somos diferentes na maneira como vemos os mercados e investimos. O importante é sempre utilizar um método ou plano de "trading", de forma que se consiga definir um ponto de entrada e de saída com os respectivos motivos, porque negociar com base no "o meu amigo disse-me para comprar que elas iam subir bastante" ou "isto no longo-prazo sobe sempre por isso qualquer que seja a acção que compre vou sempre ganhar" não é uma boa política de investimento e pode levar a maus resultados do ponto de vista financeiro.

Quer seja utilizando a análise técnica ou análise fundamental, ambas apenas fornecem indicações para as entradas e saídas dos investimentos ou mesmo os seus prazos temporais, mas são apenas indicações que devem ser encaradas como mais informação para o plano de "trading". Muitos são os investidores que vêm na análise técnica indicações que em nada estão correlacionadas com os mercados, ou apenas uma serie de gráficos com linhas que não querem e não julgam ser necessário interpretar. Culpam-na quando as cotações quebram os valores das resistências e dos suportes e seguem no sentido descendente e ascendente respectivamente ou quando são definidos pontos de entrada e esses pontos tornam-se maus pontos de entrada. Não existe nenhuma ciência exacta nos mercados financeiros e as cotações não seguem fórmulas ou tendências matemáticas. Se tal acontecesse estaríamos todos ricos à custa dos mercados.
A análise técnica não pode ser encarada como um método exacto porque não o é e por isso não existem pontos de entrada ou pontos de saída ou até mesmo uma resistência num determinado valor, mas sim zonas que favorecem uma entrada ou saída ou uma zona de resistência, onde a "pressão" vendedora tende a superar a "pressão" compradora. Tal como a analise fundamental a analise técnica também erra e por isso é necessário o investidor estar atento a todos os sinais que esse mesmo tipo de analise pode revelar e sinais de outros tipos de analise, melhorando assim o método de negociação.

A análise técnica é posta muitas vezes em causa por investidores que desconhecem totalmente o seu funcionamento e as suas aplicações colocando assim de lado o seu uso por eles ou por outros investidores que os rodeiam. Volto a referir que o importante é ter um método de negociação que tenha como resultado maiores retornos financeiros, quer seja utilizando a análise técnica, a análise fundamental ou qualquer outro tipo de analise.