
Esta é uma medida que vai atingir principalmente a classe média, com os pequenos investidores a acartarem com as consequências do aumento, enquanto que os grandes investidores estabelecem-se noutros países ou em sociedades de forma a fugir à tributação.
Na carga fiscal sobre os dividendos distribuídos, Portugal é dos países mais tributado da União Europeia, com 20% dos mesmos a serem retidos directamente na fonte.
A única forma de o pequeno investidor contornar este aumento é através da manutenção dos títulos durante um período superior a 12 meses. Desta forma não existe tributação sobre as mais-valias obtidas.
Uma das consequências poderá ser uma diminuição do número de negócios na bolsa nacional, com os investidores nacionais a optarem por aguardar mais tempo com os títulos em sua posse, fazendo com que ocorra uma diminuição de liquidez, bastante má para a bolsa nacional. Este tipo de medidas torna-se assim prejudicial para um mercado pequeno como o de Portugal.
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