
Mas o que se pode constatar, é que as quedas nas bolsas continuam e a grande maioria dos preços-alvo lançados são de compra ou mesmo forte compra, atribuindo grande potencial de valorização às empresas. O potencial e valorização médio dado pelos analistas que acompanham empresas do Psi20 é de 104%, com a Impresa e a Sonae SGPS a terem o maior potencial, respectivamente de 177% e 176%.
Estas notas de investimento lançadas por parte das casas de investimento, e elaboradas pelos analistas financeiros revelam uma certa falta de transparência. Com a diferença que surge entre os preços lançados e os preços transaccionados, poderá sempre ocorrer a suspeita de interesses por parte de das casas de investimento, principalmente porque não são reveladas as suas participações nas diversas empresas cotadas, ao público.
Segundo a revista Carteira a 3 melhores casas de investimento nas suas análises às cotas nacionais, foram a JPMorgan, ING e Deutsche Bank com um retorno médio das recomendações efectuadas respectivamente de 38,80%, 16,77% e 15,42%. Estes valores foram obtidos recorrendo a dados dos anos de 2005 a 2008, e só assim se consegue explicar os resultados positivos, com os anos de 2005, 2006 e metade de 2007 a serem de subida na bolsa Portuguesa.
Os preços-alvo não deveram servir de "estratégia" de investimento, porque nunca se sabe os interesses envolvidos por detrás destas notas de investimento. Deverão ser apenas mais um dado na elaboração da análise fundamental de uma empresa.
(alguns dados foram obtidos da noticia, sobre o tema, publicada hoje no Jornal de Negócios)
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