quinta-feira, 3 de abril de 2008

"Pesos pesados" levam Lisboa a subir quase 2%


A bolsa nacional fechou ontem a valorizar, impulsionada pela Portugal Telecom, pelo Banco Comercial Português e pelas Energias de Portugal. Com um ganho de 1,89%, o PSI-20 liderou as subidas a nível europeu, numa sessão em que a maior operadora de telecomunicações portuguesa e a Zon dispararam mais de 5%. O principal índice da bolsa nacional fechou nos 10.871,57 pontos, com 14 acções a subir e seis em queda. A Portugal Telecom fechou a subir 5,37% para os 7,845, a recuperar das fortes quedas de sessões recentes, com os investidores a aplaudirem as novidades divulgadas ontem relativamente à oferta da televisão por satélite. As acções da operadora liderada por Zienal Bava chegaram a avançar 8,26% para os 8,06 euros. Este valor é o mais elevado desde 10 de Março. A forte subida de hoje reduziu as perdas da PT em 2008 para 12%.
No sector da banca, o sentimento também foi positivo, com o Banco Comercial Português a subir 1,62% para os 2,195 euros. O Banco Espírito Santo apreciou 2,84% para os 11,58 euros e o Banco BPI somou 1,91% para os 3,465 euros.
A Lisbon Brokers subiu a recomendação da EDP para "forte compra" de "comprar" e as acções da eléctrica reagiram em alta de 1,54% para os 3,95 euros. No sector energético, a Galp Energia, que foi alvo de uma revisão em alta pelo CaixaBi, subiu 1,38% para os 15,48 euros, enquanto a REN avançou 0,29% para os 3,50 euros.
Para além da valorização expressiva da PT, destacou-se também a Zon, que apreciou 5,54% para os 7,62 euros, depois de ter disparado mais de 9%, recuperando, desta forma, da queda de ontem e beneficiando da operação de compra de acções próprias. Para além disso, a Goldman Sachs subiu o preço-alvo da empresa de 8,10 para 8,20 euros. A Sonae Capital apreciou 2,80% para os 1,47 euros. Os analistas são unânimes que o facto da Sonae Capital ter vendido 50% da Choice Car é positivo para a empresa, já que lhe permite concentrar-se no seu negocio principal. Fora do Psi-20, de sublinhar as acções da Inapa, que subiram 7,06% para os 0,91 euros, depois de uma nota de investimento do Caixa Bi ter sublinhado que esta empresa é um alvo preferencial de OPA no médio-prazo. A travar maiores ganhos esteve hoje a Brisa, com uma queda de 0,87% para os 9,16 euros.
(in Jornal de Negócios)

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