quinta-feira, 10 de abril de 2008

Galp e PT levam Psi-20 para terreno positivo


A bolsa nacional voltou a contrariar a tendência negativa das restantes bolsas europeias e encerrou em terreno positivo a beneficiar das valorizações da Galp Energia e da Portugal Telecom. O Psi-20 avançou 0,22% numa sessão em que as Energias de Portugal(EDP) e o Banco Comercial Português(BCP) travaram maiores ganhos.
O índice de referencia da bolsa portuguesa avançou para os 11.010,61 pontos, com 12 títulos em alta, sete em queda e um estável. Os principais índices europeus voltaram a negociar em queda pressionados pelos receios de que o abrandamento económico irá penalizar os resultados do primeiro trimestre das empresas.
A Galp Energia subiu 2,22% para os 15,68 euros, a recuperar das fortes quedas sofridas recentemente, enquanto a EDP perdeu 1,20% para os 4,10 euros. A UBS revelou numa nota de investimento que a eléctrica pagou um valor "encorajador" pelos três parques eólicos em França. Ainda no sector energético, a REN avançou 1,15% para os 3,52euros.
No sector da banca, o BPI liderou as perdas ao descer 1,24% para os 3,59 euros. O BCP recuou 0,77% para os 1,925 euros, sendo que hoje tem inicio o período de transacção dos direitos de subscrição do aumento de capital em bolsa. O banco Espírito Santo(BES) contrariou este sentimento e subiu 0,84% para os 12,05 euros, animado pelo facto de ontem ser o ultimo dia em que as acções transaccionavam com direito ao dividendo.
A Mota-Engil apreciou 2,34% para os 5,25 euros depois de ter confirmado, em comunicado enviado à CMVM, a construção de um empreendimento imobiliário em Angola. A Cimpor valorizou 1,19% para os 5,97 euros e a Portucel ganhou 1,38% para os 2,21 euros.
A Sonaecom subiu 1,70% para os 2,39 euros, depois de já na sessão anterior ter avançado mais de 6% animada por uma nota de investimento favorável do Santander que reviu em alta a recomendação de "underweight" para "manter". Depois de o BPI ter considerado que a redução da participação do Deustche Bank no capital da Sonae tem um "impacto negativo" pois pode demonstrar falta de confiança na criação de valor no titulo, as acções desceram 0,43% para os 1,165 euros.
(in Jornal de Negócios)

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