quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Resultados do Primeiro Semestre

A época de apresentação de resultados referente ao primeiro semestre do ano, já terminou para as empresas que compõem o principal índice da bolsa nacional e o resultado foi positivo. Dentro do Psi-20, 15 empresas apresentaram um aumento dos seus resultados líquidos face ao mesmo período do ano passado e 5 apresentaram uma quebra nos seus resultados líquidos.

As empresas que não conseguiram superar os lucros do ano anterior foram a REN, EDP Renováveis, Brisa, Cimpor e Mota-Engil. Deste grupo de empresas a que obteve a pior prestação, nesta época de apresentação de resultados foi a Mota-Engil. A empresa liderada por António Mota registou lucros de 19,59 milhões de euros, bastante abaixo dos 57,8 milhões de euros de igual período do ano passado, que resultaram de um ganho extraordinário da Martifer. Como é possível ver através de outros indicadores, tal como a subida de 2,5% nas vendas e de 11,5% no EBITDA, a quebra nos resultados deveu-se principalmente ao ganho extraordinário registado no ano passado e não devido a uma grande quebra dos resultados da empresa. A EDP Renováveis seguiu-se à Mota-Engil nas piores prestações com uma quebra de 35% no seu resultado líquido, apesar do EBITDA e as receitas terem aumentado.

No lado dos lucros, a empresa com maior aumento de resultado líquido nos primeiros 6 meses do ano foi a Inapa. A empresa que ocupa o quarto lugar na distribuição de papel a nível Europeu obteve um aumento de 385,7% nos seus lucros, apesar do aumento das vendas ter sido marginal e o volume de negócios ter diminuído. O EBITDA aumentou 2,4% e a redução da divida liquida fixou-se nos 5,9%. As empresas do sector do papel foram as que mais viram os seus resultados subirem com a Portucel e a Semapa a seguirem-se à Inapa nas maiores subidas de resultados no Psi-20. A contribuir para estes resultados estiveram o aumento dos preços da pasta, apesar da diminuição das vendas e o aumento das vendas de papel.

A empresa que obteve o maior resultado líquido foi a EDP com 565 milhões de euros nos primeiros 6 meses do ano, um aumento de 18% face ao mesmo período de 2009.

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